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13 de Setembro de 2025

ECONOMIA Sábado, 13 de Setembro de 2025, 08:38 - A | A

Sábado, 13 de Setembro de 2025, 08h:38 - A | A

fronteira industrial

Em Sorriso, Avallone e Alckmin defendem agroindustrialização de Mato Grosso

Segundo Avallone, “a agroindústria emprega mais de 47% dos trabalhadores industriais do estado, responde por quase metade do ICMS da indústria e por cerca de 5,9% do PIB estadual”

Fiemt

O presidente interino da Fiemt e deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) defendeu, nesta sexta-feira, 12, em Sorriso (MT), a agroindustrialização como caminho para agregar valor à produção do campo. No 1º Congresso Prefeitos do Agro, ele vinculou grãos, fibras e proteínas à fabricação de alimentos, biocombustíveis e subprodutos, e afirmou que Mato Grosso é a próxima fronteira industrial do país.

Segundo Avallone, “a agroindústria emprega mais de 47% dos trabalhadores industriais do estado, responde por quase metade do ICMS da indústria e por cerca de 5,9% do PIB estadual”. Para ele, milho e soja são indissociáveis do biocombustível. “Precisamos descarbonizar a economia. Nosso biocombustível é uma estratégia acessível, escalável e sem barreiras tecnológicas”, disse.

O prefeito de Sorriso, Alei Fernandes, reforçou o foco no valor agregado. “Aprendemos a abrir a terra e a plantar. Agora é hora de industrializar nossa produção”, disse. “Sorriso é a capital nacional do agronegócio. Somos modernos e dinâmicos. Integrar cadeias, industrializar grãos e gerar economia circular é o nosso movimento.”

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, destacou a escala agrícola do estado e a agenda de valor agregado. “Transformar soja em biodiesel e milho em etanol, DDG e bioeletricidade garante emprego, renda e novas oportunidades”, afirmou. “O Brasil dá exemplo na transição energética. Ninguém tem 30% de etanol anidro na gasolina e 85% da frota flex como nós.”

Alckmin vinculou a política industrial ao campo. “A primeira missão da Nova Indústria Brasil é a agroindústria: agregar valor ao agro para gerar emprego e renda.” Ele disse ainda que vai se empenhar pelo avanço da Ferrogrão, ferrovia entre Sinop (MT) e Itaituba (PA). “Vou trabalhar para resolver os entraves jurídicos. Ferrovia reduz custo, substitui milhares de carretas a diesel e corta emissões de CO₂.”

Avallone foi um doa painelistas da tarde. Também participaram do evento, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, senadora Margareth Buzetti, presidente da Datagro, Plínio Nastari, prefeitos e autoridades.

Educação - A aposta na agroindustrialização

mantém mais renda no Estado, reduz a exportação de commodities in natura e amplia elos locais. Ao mesmo tempo, requer investimentos em educação. Durante sua fala, Avallone destacou que o papel da formação técnica. “O Senai está estruturado para esse novo ciclo. Inclusive, nesta semana, o Ministério da Educação (MEC) autorizou a criação dei Centro Universitário do Senai Mato Grosso. A UniSenai integra faculdades e centros em rede nacional para dar suporte à indústria e formar gente para as plantas do agro.

Avallone também citou investimentos em educação básica no interior. “Mais uma prova do avanço de Sorriso é a construção da primeira unidade do Sesi Escola fora do eixo Cuiabá–Várzea Grande”, afirmou. O projeto local foi apresentado com orçamento inicial de R$ 38 milhões, em parceria com a prefeitura e a Câmara Municipal.

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