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ENTRETENIMENTO Terça-feira, 01 de Julho de 2025, 10:17 - A | A

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quarto melhor do mundo

Alok sobre críticas por trazer outros estilos ao eletrônico: ‘Fui rejeitado muitas vezes’

R7

Alok, considerado o quarto melhor DJ do mundo pela revista DJ Mag, referência no gênero, já foi alvo de críticas por trazer novos estilos ao mundo da música eletrônica. O artista, que fez show em São Paulo no último sábado (28), levou ao palco Gilberto Gil para apresentar uma prévia de um EP de remixes de músicas do cantor soteropolitano — foi a primeira vez que um DJ teve liberação de Gil para produzir com suas faixas.

Em entrevista, Alok falou que tem o intuito de levar a música eletrônica para grandes multidões e atrair mais visibilidade, mas sabe que existe uma questão “protecionista” do gênero.

“Quando você tenta trazer outros artistas para dentro da música eletrônica, tem uma rejeição forte. Eu entendo isso e, muitas vezes, inclusive, fui rejeitado pela música eletrônica exatamente por estar fazendo eventos para um milhão de pessoas e tocando um som mais acessível e pop. Mas foi uma escolha que fiz que, na verdade, é o que completa o sentido para a minha vida”, afirmou o músico.

Alok retornou ao Brasil para o show inédito, intitulado Keep Art Human (Mantenha a Arte Humana, em tradução literal). A apresentação foi uma expansão do set que o DJ apresentou no famoso festival Coachella, em abril, que mescla o uso de tecnologias e a cultura dos povos originários — convidados para a produção de seu último trabalho, The Future is Ancestral.

Segundo o DJ, no Brasil, a música eletrônica é mais frágil do que na Europa e nos Estados Unidos, onde a sonoridade nasceu e já é mais consolidada. “Acho que o meu papel é esse, sabe? De alguma maneira, sempre colocar a música eletrônica nos holofotes”.

Participação de Gilberto Gil

Alok também celebrou a participação de Gilberto Gil no show e o projeto de remixes da dupla, que conta com versões de Toda Menina BaianaMaracatu Atômico, Eu Tenho um SonhoTempo Rei e Palco.

“Quando a gente veio com a ideia de fazer essa colaboração com o Gilberto Gil, ele me deu total liberdade criativa, diferente, por exemplo, do Mick Jagger”, brincou o músico, que já trabalhou com o vocalista do Rolling Stones, com quem teve que apresentar mais de dez versões da faixa remixada.

Gil entrou no palco durante o show no Pacaembu, em São Paulo, após a inteligência artificial que “controlava” a apresentação com Alok afirmar que o evento “precisava de uma música mais brasileira”. Com uma guitarra, Gil puxou o coral para cantar a clássica Tempo Rei. Em seguida, tocou com o DJ as versões remixadas de Palco e Menina Baiana.

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