Pressionado dentro de campo por uma reação no Campeonato Brasileiro, o Botafogo tem uma preocupação a menos fora das quatro linhas para tentar não afetar o elenco pelo menos até o fim da competição, em fevereiro de 2021: os salários em dia. O acordo judicial que garante os pagamentos termina em dezembro, mas o clube tem dinheiro em conta para cumprir com o compromisso até março do ano que vem.
Em outubro, o Ministério Público do Trabalho e do Sindicato dos Empregados em Clubes, Federações e Confederações Esportivas e Atletas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro (Sindeclubes) fizeram acordo válido até o fim de 2020 com o Botafogo na 75ª Vara do Trabalho do Rio. O intuito era destinar os recursos de direitos de transmissão e da CBF, como premiações no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil, ao pagamento de salários de jogadores e funcionários.
O ge apurou que a decisão judicial pode ser estendida por mais dois anos, caso, a partir de 2021, o clube atrase dois meses de salários. O prazo estabelecido visa evitar três meses de atrasos, o que permitiria aos jogadores pedirem rescisão contratual indireta na Justiça.
Mas tais atrasos não vão acontecer até o fim do Campeonato Brasileiro, é o que garante o clube. Atualmente, o Botafogo tem aproximadamente R$ 16,5 milhões nessa conta destinada aos salários, o que assegura os pagamentos até o mês de março.
Hoje, os salários estão em dia e o clube também conseguiu quitar a primeira parcela do 13º salário. É aguardado que até o dia 15 deste mês o Sindeclubes apresente o requerimento de expedição de alvará para pagamento da segunda parcela do 13º e dos salários em janeiro.
A ação garante certa tranquilidade à próxima gestão do Botafogo, encabeçada pelo presidente Durcesio Mello, que poderá destinar tempo a outras situações do dia a dia alvinegro que também exigem urgência.
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