O Corinthians espera arrecadar R$ 42 milhões com patrocínios no uniforme em 2019. O valor consta no orçamento do clube para o próximo ano, que será votado pelo Conselho Deliberativo na noite desta terça-feira.
A previsão é mais cautelosa do que a feita para a atual temporada. No orçamento de 2018, o Timão estimou receber R$ 63 milhões com patrocínios, mas deve fechar o ano com apenas R$ 18 milhões arrecadados.
Mesmo tendo sido campeão paulista e finalista da Copa do Brasil, o Corinthians passou toda a temporada sem um patrocinador máster. O espaço principal da camisa alvinegra está vago desde abril do ano passado, quando acabou o contrato com a Caixa – no fim de 2017, o Timão fechou um acordo pontual com a Cia. do Terno.
O Timão termina 2018 com sete patrocínios no uniforme: Positivo (costas), Foxlux (barra das costas), Agibank (mangas), Universidade Brasil (ombros), Ultra (calção), Minds (barra da manga) e PES (barra da frente). Destes, Universidade Brasil e PES já estão confirmados para 2019.
Aumentar as receitas de marketing são fundamentais para o planejamento corintiano para 2019. No orçamento, o Timão prevê fechar o ano que vem no azul, com superávit de R$ 650 mil.
Para este ano, porém, a expectativa é negativa. A projeção do clube é terminar 2018 com déficit de R$ 26,3 milhões.
Mais números
Além dos R$ 42 milhões com patrocínios no uniforme, o Corinthians espera arrecadar R$ 21 milhões no contrato com a Nike, fornecedora de material esportivo do clube.
Veja outras receitas previstas para 2019:
Direitos de TV: R$ 240 milhões;
Fiel Torcedor: R$ 6 milhões;
Licenciamentos: R$ 9,9 milhões;
Bilheteria (valor destinado ao pagamento da Arena): R$ 75,3 milhões;
Para estimar os valores a receber no ano que vem, o Corinthians adotou cautela. O clube considera que chegará no 7º lugar no Campeonato Brasileiro e nas oitavas de final na Copa do Brasil e da Copa Sul-Americana.
Constestações
Conselheiros alvinegros, liderados pelo grupo de oposição "Movimento Corinthians Grande", questionam o orçamento apresentado pelo clube.
Eles alegam que não há um plano para a redução da dívida, nem dados sobre o fluxo de caixa e tampouco detalhes sobre as receitas previstas para cobrir os investimentos nos esportes amadores do Timão. Eles também pedem mais informações sobre as contas da Arena.
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