O Corinthians viveu na temporada passada o seu pior desempenho defensivo em Campeonatos Brasileiros desde a edição de 2009.

Em 38 jogos, o Timão levou 45 gols, com média de 1,18 por jogo, números que contribuíram para o fraco desempenho na tabela, já que a equipe terminou apenas na 12ª colocação. Na última vez que foi campeão, por exemplo, o time de Fábio Carille levou só 30 gols, com média baixa de 0,78 por jogo.

Agora, na edição de 2021, uma das primeiras metas do técnico Sylvinho e tornar o time seguro. Passa por isso não perder o jogo deste domingo, às 16h, contra o América-MG, em Belo Horizonte, pela segunda rodada da competição nacional.

Depois de estrear levando um gol na derrota por 1 a 0 para o Atlético-GO na primeira rodada e de repetir a dose na derrota por 2 a 0 contra o mesmo time pela Copa do Brasil, o técnico fez vários trabalhos defensivos na semana a fim de promover ajustes.

E embora o time tenha feito alguns bons jogos com três zagueiros com Vagner Mancini e com Fernando Lázaro, os indícios são que a equipe seguirá jogando com linha de quatro, uma formação com a qual Sylvinho se identifica mais por sua experiência adquirida como auxiliar e treinador.

Sem Raul, liberado da viagem a Belo Horizonte por questões pessoais, e sem contar com Jemerson (que voltando de lesão e em reta final de contrato), o treinador tem Gil, João Victor e Bruno Méndez como suas principais opções para o setor. Léo Santos, que tem ganhado ritmo, ainda está atrás.

Assim como os torcedores, a diretoria ficou incomodada com as derrotas recentes, mas vê bons sinais nos treinamentos e diz acreditar que o time aos poucos atingirá um bom grau de evolução.

Na visão deles, uma das razões para os números ruins de 2020 se deu pelas trocas de treinador, já que o time teve Tiago Nunes, Dyego Coelho e Vagner Mancini durante a disputa da competição nacional.

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