Chegou ao fim a briga judicial envolvendo o Cruzeiro e o lateral-esquerdo Dodô. As duas partes entraram em acordo e o jogador receberá R$ 15 milhões referentes à rescisão contratual e ao FGTS. Com a decisão na Justiça do Trabalho, Dodô ficará livre no mercado para acertar com outro clube.
O pagamento será dividido em 60 parcelas no valor de R$ 250 mil, sendo que a primeira vencerá apenas em janeiro de 2022. Em caso de atraso de cinco parcelas - alternadas ou sucessivas - a decisão prevê a antecipação de todas os meses não quitados e multa de 10% em cima do saldo devedor, além de juros de 1% ao mês.
A briga entre Cruzeiro e Dodô se arrastou durante todo o ano. No último dia 8, o lateral completou um ano sem jogar devido ao imbróglio com o clube celeste. A última partida de Dodô foi contra o Palmeiras, na qual o Cruzeiro foi rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro.
O processo
Dodô acionou o Cruzeiro na Justiça do Trabalho pedindo a ativação de um contrato de três anos (de janeiro de 2020 a dezembro de 2023), cuja obrigação estava prevista em uma das cláusulas do vínculo de empréstimo assinado no início do ano passado junto à Sampdoria, da Itália.
As condições para a contratação foram avaliadas pelo clube, atualmente, como práticas de má-fé: se Dodô fizesse três jogos ou o Cruzeiro alcançasse 15 pontos na Série A, o clube era obrigado a adquirir o lateral em definitivo.
O lateral chegou a fazer pré-temporada no início deste ano, mas não assinou o novo vínculo, no qual ele teria direito a receber R$ 8,8 milhões em forma de luvas, em 18 parcelas, entre fevereiro de 2020 e dezembro de 2021, além de um salário acima do atual teto.
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