A passagem de Lionel Messi pela Índia terminou em uma grande confusão no Salt Lake Stadium, em Calcutá. Ao lado de Luis Suárez e Rodrigo de Paul, o craque argentino fez uma breve aparição no gramado. A promessa era que o camisa dez ficasse no evento por 45 minutos. No entanto, a falta de segurança fez o jogador ficar em campo apenas 20 minutos.
Há quem diga que o jogador estava cercado por tanta gente que não era possível vê-lo. Revoltados, os fãs que pagaram ingressos no valor de R$ 205 invadiram o campo e promoveram cenas de vandalismo no estádio. Para se ter uma ideia, o organizador do evento, Satadru Dutta, foi preso pela polícia local para dar explicações sobre o caso. A informação veio do diretor geral da polícia de West Bengal, Rajeev Kumar.
Messi esteve no país em uma turnê com compromissos que incluíam clínicas de base, ações de caridade e aparições promocionais em diferentes cidades. Relatos indicam que, quando o astro deixou o gramado antes do previsto, parte do público reagiu arrancando cadeiras e arremessando objetos em direção ao campo, num comportamento que também expôs a fragilidade da operação de segurança interna.
A repercussão da visita de Messi à Índia
Ao mesmo tempo, lideranças políticas pediram desculpas públicas ao jogador e aos fãs, e solicitaram investigações para apurar responsabilidades. O caso ainda levou a federação nacional a se distanciar oficialmente da organização, reforçando que se tratava de um evento privado, o que destacou outro ponto crucial: a clareza sobre quem responde por cada aspecto da operação.
"Estamos tomando medidas para que essa má gestão não fique impune. Ele já se comprometeu por escrito a reembolsar os ingressos vendidos para o evento", falou Rajeev Kumar aos repórteres no local. Por outro lado, a chefe do governo de West Bengal, Mamata Banerjee, pediu desculpas a Messi: "Estou profundamente perturbada e chocada com a má gestão testemunhada no estádio Salt Lake", disse, em uma publicação nas redes sociais.
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