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INTERNACIONAL Sexta-feira, 09 de Maio de 2025, 09:12 - A | A

Sexta-feira, 09 de Maio de 2025, 09h:12 - A | A

operações policiais

Cidade de 25 mil habitantes é intoxicada após queima de 20 toneladas de maconha

R7

Autoridades queimaram na cidade de Lice, na Turquia, mais de 20 toneladas de maconha apreendida em operações policiais. No entanto, a destruição da droga causou outro problema. A nuvem de fumaça resultante da queima afetou a população de 25 mil habitantes, causando problemas de saúde generalizados e indignação entre os moradores.

A grande operação de descarte de drogas, realizada em 18 de abril, lançou uma fumaça espessa por toda a cidade por dias, deixando os moradores com sintomas de intoxicação, incluindo tontura, náusea e alucinações.

“O cheiro de drogas está impregnando a cidade há dias. Não conseguimos abrir as janelas. Nossos filhos adoeceram, estamos constantemente indo ao hospital. Enfrentamos esse problema todos os anos. Também conversamos com o governador. Queremos que essas destruições sejam realizadas fora da cidade”, disse um morador, que não quis se identificar, ao jornal turco Amida News.

“Assim como a fumaça do tabaco prejudica fumantes passivos em espaços fechados, a fumaça da queima desses narcóticos pode causar desconforto grave, intoxicação, tontura, náusea e alucinações”, disse Yahya Oger, presidente da Associação Estrela Verde, entidade que visa combater o vício em drogas, a um jornal local.

As autoridades organizaram os pacotes de drogas de forma que formassem a palavra “Lice”, o nome da cidade, antes de atearem fogo. A atitude foi considerada “inaceitável” por Oger. “Embora as operações conduzidas pelas forças de segurança sejam louváveis ​​e representem um golpe significativo para a produção de drogas e para os traficantes de rua, queimar maconha no centro da cidade não é profissional”, acrescentou.

Segundo ele, as autoridades deveriam descartar drogas em fábricas com chaminés filtradas ou em áreas distantes de centros populacionais.

As drogas que foram destruídas haviam sido apreendidas em operações realizadas na cidade de Diarbaquir entre 2023 e 2024 e eram avaliadas em cerca de 10 bilhões de liras turcas (cerca de R$ 1,5 bilhão).

As operações que levaram à apreensão resultaram em processos judiciais contra 1.941 pessoas, de acordo com o governo turco.

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