A quantidade de gás carbono na atmosfera atingiu um novo recorde de 405,5 partículas por milhão em 2017, informou nesta quinta-feira (22) a Organização Meteorológica Mundial, agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo a agência, não há tendência de reversão na quantidade de emissões, que ficaram em 403,3 partículas por milhão em 2016.
"A ciência é clara. Sem cortes rápidos em CO2 e outros gases estufa, as mudanças climáticas terão efeitos destrutivos e irreversíveis sobre a vida na Terra. A janela de oportunidade para ação está quase fechada", informou o secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial, Petteri Taalas.
Emissões brasileiras caem
Na contramão, as emissões brasileiras dos gases do efeito estufa caíram 2,3% em 2017, segundo relatório divulgado na quarta-feira (21) pelo Observatório do Clima. O país gerou 2,071 toneladas brutas no ano passado, contra 2,119 bilhões de toneladas em 2016.
De acordo com o texto, a queda foi puxada pela redução na taxa de desmatamento na Amazônia – a destruição da floresta caiu 12% no mesmo período. As emissões devido às perdas na região caíram de 601 milhões de toneladas em 2016 para 529 milhões.
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