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INTERNACIONAL Segunda-feira, 02 de Junho de 2025, 08:47 - A | A

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alvo de Putin

Ex-chefe da CIA revela próximo país europeu que Putin pode atacar e faz alerta

R7

O ex-diretor da CIA e general reformado dos Estados Unidos, David Petraeus, alertou que a Rússia pode atacar a Lituânia, um país báltico membro da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), caso consiga consolidar seu controle sobre a Ucrânia.

A declaração foi feita durante evento recente no think tank Policy Exchange, em Londres, na Inglaterra, segundo o jornal britânico Daily Mail.

Petraeus, que liderou operações no Iraque e no Afeganistão, disse que o objetivo de Putin é derrubar o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e instalar um “líder fantoche” alinhado a Moscou.

“Quando isso estiver feito, vocês os verão se concentrar em um dos países bálticos. A Lituânia teve destaque em seus discursos, e deveríamos ter ouvido muito mais”, disse ele, sugerindo que a nação báltica seria o próximo alvo devido a menções frequentes nas falas de Putin.

Críticas à resposta dos EUA

O ex-chefe da CIA também criticou a condução dos Estados Unidos na guerra da Ucrânia, apontando falhas tanto do atual presidente, Donald Trump, quanto de seu antecessor, Joe Biden.

Segundo Petraeus, Trump errou ao dar “segundas chances” a Putin, enquanto Biden falhou ao não fornecer armamentos adequados à Ucrânia de forma ágil.

Ele disse que houve atrasos no envio de tanques M1 Abrams, caças F-16 e sistemas de foguetes de lançamento múltiplo, que teriam sido cruciais para mudar a dinâmica do conflito.

“Um cego em uma noite escura poderia ver que tinha que ser o F-16. Não havia mais MiGs em nenhum lugar da Europa que pudéssemos fornecer a eles [ucranianos]”, disse Petraeus.

Petraeus também mencionou que os ucranianos foram prejudicados por decisões lentas, sendo forçados a “pedir, esperar, ouvir ‘não’, depois ‘talvez’, até finalmente conseguirem” os equipamentos necessários.

A guerra na Ucrânia, iniciada em 2022, resultou em perdas significativas. Segundo estimativas do Ocidente, cerca de 1,2 milhão de pessoas, incluindo russos e ucranianos, já foram mortas ou feridas.

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