Uma forte explosão em um posto de combustível em Roma nesta sexta-feira, 4, deixou pelo menos 40 pessoas feridas, incluindo policiais e bombeiros que estavam no local para conter um vazamento de gás.
O incidente, ocorrido no bairro Prenestino, no nordeste da capital italiana, foi ouvido em diversas zonas da cidade e gerou uma densa nuvem de fumaça visível a quilômetros de distância.
Segundo o diretor geral do Corpo de Bombeiros na região do Lazio, Ennio Aquilino, houve uma explosão decorrente de um mau funcionamento no sistema de GLP, ou gás de petróleo liquefeito, que é usado como combustível em automóveis e em fogões de cozinha. "Foi equiparável à detonação de uma bomba", explicou.
A situação também ficou perigosa devido à presença de um estacionamento de ambulâncias, com diversos cilindros de oxigênio, ao lado do posto de combustível.
Pelo menos 21 pessoas foram hospitalizadas, enquanto moradores locais sofreram cortes por estilhaços de vidro de janelas quebradas. Um homem foi resgatado de um carro em chamas e encontra-se em estado grave, mas os demais feridos não correm risco de morte.
O gerente de um clube do outro lado da rua afirmou que a explosão poderia ter causado "um massacre" se tivesse ocorrido uma hora mais tarde. "Ao primeiro sinal de fumaça, por volta de 7h30 [horário local], evacuamos as crianças, que eram oito", contou o presidente do clube Villa De Sanctis, Fabio Balzani, acrescentando que o local receberia durante a manhã 60 crianças para atividades de verão e 120 pessoas com horário marcado para a piscina.
"O centro esportivo foi danificado, parece um campo de batalha", acrescentou.
Detonação também afetou clube do outro lado da rua
A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, disse estar em contato direto com o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, para acompanhar a situação.
Já o papa Leão XIV declarou que reza pelas "pessoas envolvidas na explosão ocorrida no coração" de sua diocese. "Acompanho com apreensão os desdobramentos desse trágico incidente", escreveu o pontífice americano no X.
O Ministério Público de Roma abriu um inquérito para investigar o caso.
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