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INTERNACIONAL Domingo, 14 de Setembro de 2025, 08:56 - A | A

Domingo, 14 de Setembro de 2025, 08h:56 - A | A

escalada de violência

Grupo armado invade salão de sinuca e mata sete pessoas no Equador

Ataque em Santo Domingo deixou também quatro feridos e expõe escalada da violência ligada ao crime organizado no país

AFP

Um ataque armado de um grupo criminoso que invadiu um salão de sinuca, na noite de sexta-feira, deixou sete mortos e quatro feridos no Oeste do Equador, informou a polícia local nesta manhã.

Segundo a corporação, o fato foi uma ação "seletiva" por parte de uma gangue para controlar o território em Santo Domingo, a cerca de 160 km da capital Quito. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram o momento em que vários homens, a maioria com o rosto coberto, abrem fogo enquanto as pessoas jogavam sinuca.

Ponto de partida da cocaína que viaja com destino aos Estados Unidos e à Europa, o Equador é um centro de operações de grupos dedicados a múltiplos crimes, como extorsão e assassinatos por encomenda. Alguns deles estão associados a cartéis mexicanos, colombianos e albaneses. 

Este é o quarto ataque desse tipo que ocorre no país nas últimas semanas. "Presume-se que esse ato violento seja resultado de uma disputa pelo controle do território entre grupos do crime organizado e grupos armados organizados", afirmou a coronel da polícia Beatriz Benavides em declaração à imprensa.

Beatriz assegurou que uma caminhonete na qual os criminosos se deslocavam foi incendiada e abandonada, e ofereceu uma recompensa para encontrá-los. Em agosto, sete pessoas também foram assassinadas em um salão de sinuca na mesma cidade, e a polícia investiga se os dois fatos têm relação entre si.

Apesar das operações realizadas e dos constantes estados de exceção decretados pelo presidente Daniel Noboa, o país sul-americano registrou mais de 4,6 mil homicídios no primeiro semestre deste ano. De acordo com o Observatório Equatoriano do Crime Organizado, o número representa um aumento de 47% em relação ao mesmo período de 2024.

O presidente do Equador defende uma política dura contra o crime. Um de seus feitos mais notórios foi a captura, em junho, e a extradição, um mês depois, de Fito, líder da principal gangue do país.

 

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