A iemenita Shaima Swileh, mãe de um menino de dois anos em estado terminal, chegou aos Estados Unidos na noite desta quarta-feira (19) depois que Washington aceitou lhe dar uma permissão para viajar ao país e despedir-se de seu filho.
A mulher aterrissou no aeroporto de San Francisco, na Califórnia, procedente do Egito, onde reside. Seu filho, Abdalah Hassan, nasceu no Iêmen com uma doença cerebral genética, mas, assim como seu pai, tem nacionalidade americana.
Meses atrás o pai decidiu levar a criança aos Estados Unidos, onde esteve internado no hospital infantil UCSF Benioff de Oakland, também na Califórnia. No entanto, a mãe teve seu visto negado em virtude do veto migratório promovido pelo presidente dos EUA, Donald Trump, aos cidadãos do Iêmen, do Irã, da Líbia, da Somália e da Síria.
Com a piora da situação da criança, que já não pode respirar sozinha, o caso de Swileh apareceu nos meios de comunicação americanos e a família recebeu o apoio do Conselho das Relações Americano-Islâmicas (CAIR, em inglês).
Nesta terça-feira, depois que o CAIR apresentou uma ação de urgência a favor de Swileh, o Departamento de Estado lhe concedeu a permissão para finalmente poder viajar. A expectativa é de que o menino não sobreviva por muito mais tempo. Segundo a agência Efe, seus pais já decidiram desligar o respirador que o mantém com vida.
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