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27 de Julho de 2024

INTERNACIONAL Sexta-feira, 14 de Outubro de 2016, 14:26 - A | A

Sexta-feira, 14 de Outubro de 2016, 14h:26 - A | A

ELEIÇÕES EUA

Mais uma mulher acusa Donald Trump de assédio sexual

G1

REPRODUÇÃO

 

 

Mais uma denúncia de assédio sexual contra Donald Trump foi divulgada nesta sexta-feira (14), dois dias após o jornal “New York Times” publicar uma reportagem em que duas mulheres acusam o candidato republicano de 'tocá-las indevidamente'.

O “Washington Post” publica nesta sexta o relato de Kristin Anderson, que diz ter sido tocada por Trump em uma boate de Nova York no começo dos anos 1990. Kristian diz que estava sentada em um sofá quando o homem ao seu lado, cuja presença ela diz não ter notado, colocou a mão por debaixo de sua saia e a tocou.

 

Kristian, que na época tentava engrenar a carreira de modelo, tirou a mão do corpo dela e se virou para ver o homem que estava fazendo aquilo e, então, diz que reconheceu Donald Trump.

Hoje Kirstian tem 46 anos, é fotógrafa e mora na Carolina do Sul. Ela diz ao jornal que o episódio durou cerca de 30 segundos. Ela falou sobre o ocorrido com alguns amigos, que confirmaram o relato ao “Washington Post”.

 

De acordo com o jornal, um de seus repórteres entrou em contato com Kristian, que demorou vários dias para decidir se queria tonar a história pública.

Em e-mail enviado ao jornal, a campanha do republicano negou as alegações. “O Sr. Trump nega veementemente esta falsa alegação de alguém que está procurando obter alguma publicidade gratuita. É totalmente ridículo”, escreveu o porta-voz de Trump, Hope Hicks.

 

Mulheres acusam Trump

Dois jornais americanos publicaram nesta quarta-feira (12) o relato de mulheres que dizem ter sido assediadas sexualmente por Trump.

 

O "New York Times" entrevistou uma mulher que diz ter sido tocada nos seios e debaixo da saia pelo magnata durante um voo e outra que diz ter sido beijada na boca à sua revelia, enquanto esperava um elevador na Trump Tower.

 

Já o "Palm Beach Post" traz o relato de uma mulher que disse que Trump agarrou sua bunda em um evento.

 

As mulheres disseram que decidiram falar depois que Trump negou, no debate do último domingo, que tivesse tocado alguma mulher contra a sua vontade. O republicano se defendeu de uma gravação de 2005 que veio à tona recentemente, em que ele usa termos vulgares para se referir a mulheres.

 

No debate, o candidato classificou o diálogo como "conversa de vestiário" e disse que, apesar de ter falado que beijava e tocava os genitais de mulheres sem sua autorização, ele nunca tinha feito isso de fato.

 

Em um relato em primeira pessoa, uma jornalista afirmou também ter sido vítima de abuso por parte de Trump. Natasha Stoynoff escreveu no site da revista People que foi beijada à força em 2005, quando esteve na casa do empresário para fazer uma entrevista com ele e sua esposa para a revista.

 

Segundo Stoynoff, Melania, que estava grávida na época, foi trocar de roupa enquanto Trump se ofereceu para mostrar sua mansão à jornalista. Ele então se trancou em uma sala com ela, a empurrou contra uma parede e enfiou a língua em sua boca. Ela diz que o ataque foi interrompido por um mordomo, que anunciou que a mulher do milionário estava retornando.

 

Caso NYT

 

Após a reportagem do "New York Times", os advogados de Trump enviaram um comunicado exigindo que a matéria fosse retirada do site e ameaçando um processo caso ela continuasse disponível.

 

O jornal respondeu através de seu advogado, David E. McCraw, que rejeitou a acusação de difamação e disse que a publicação se recusa a tirar do ar a matéria.

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