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INTERNACIONAL Segunda-feira, 28 de Dezembro de 2020, 15:16 - A | A

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ANÚNCIO

Pfizer adia entrega da vacina contra Covid em oito países europeus

Anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde da Espanha após início da vacinação na União Europeia. Empresa afirma que houve problemas logísticos e que não há falhas na fabricação

G1

O transporte das vacinas contra a Covid-19 previsto para ser entregue em oito países europeus, deve sofrer um leve atraso por um problema logístico na fábrica da Pfizer, na Bélgica.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira (28) pelo Ministério de Saúde da Espanha, um dia depois do início da vacinação na União Europeia.

O grupo farmacêutico informou ao ministério que "a situação já está resolvida", mas que a próxima entrega de vacinas será atrasa em algumas horas. O carregamento deve chegar na terça-feira, 29 de dezembro. A informação é da agência France Presse.

"A Pfizer Espanha indica que foi informada por sua fábrica de Puurs (Bélgica) sobre o atraso nos envios para oito países, incluindo a Espanha, devido a um problema no processamento de carga e envio", afirma o ministério em um comunicado, que não cita os demais países afetados.

"Devido a um pequeno problema de logística, modificamos o cronograma de um número limitado de entregas. A questão de logística foi resolvida e as entregas estão sendo despachadas. Não há problemas de fabricação", disse o diretor global de comunicações da Pfizer, Andrew Widger, sem apresentar detalhes.

A Espanha deveria receber nesta segunda-feira 350 mil doses da vacina desenvolvida pelos laboratórios Pfizer e BioNTech.

Nos três próximos meses, o país, um dos mais afetados na Europa pela pandemia com quase 50 mil mortos e mais de 1,8 milhão de casos, prevê receber quase 350 mil doses semanais da vacina.

Pandemia na Europa
A Europa é a região mais afetada do mundo, com mais de 25,4 milhões de casos e quase 550 mil mortes.

Além da vacina Pfizer/BioNTech, a União Europeia deve aprovar outros fármacos em breve, como a da AstraZeneca e Oxford, provavelmente em 6 de janeiro.

Sem fogos de artifício
Antes da UE, muitos países começaram a vacinar contra o coronavírus, começando pela China. Em dezembro, Rússia, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Suíça, México, Costa Rica e Chile iniciaram a imunização.

Paralelamente à vacinação, no entanto, cada vez mais países detectam casos da nova cepa do coronavírus, possivelmente mais contagiosa, descoberta no Reino Unido.

Canadá, Itália, Suécia, Espanha, Portugal, Japão e Coreia do Sul estão entre os casos mais recentes de detecção da variante.

Durante o fim de semana, vários países voltaram a instaurar restrições, incluindo o território britânico de Gibraltar, que anunciou um toque de recolher noturno.

Israel iniciou no domingo um severo terceiro confinamento. O Exército do país começou a vacinar os soldados nesta segunda-feira, com 17 tendas para a campanha em diversos pontos do território. Até o momento 380 mil pessoas receberam a primeira dose no Estado hebreu.

A Arábia Saudita, o país árabe do Golfo mais afetado pela pandemia, anunciou a prorrogação por uma semana do fechamento de suas fronteiras terrestres e marítimas e da suspensão dos voos internacionais, devido à variante britânica do coronavírus.

Diante da ameaça de um novo surto do vírus com a chegada do inverno, a China, onde o coronavírus foi detectado pela primeira vez no fim do ano passado, reforçou os controles médicos, com verificação da temperatura, testes e inspeções nos aeroportos.

E a despedida de um ano difícil dentro de três dias acontecerá sem grandes celebrações.

Na Austrália, os moradores de Sydney não poderão comparecer à baía da cidade para contemplar o tradicional espetáculo de fogos de artifício após o aumento de casos na cidade, a mais populosa do país.

 

 

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