Pelas ruas de Atenas o filósofo grego Diógenes saia em plena luz do meio dia, com uma lanterna na mão procurando um homem honesto. Referido comportamento teve ressonância na celebre expressão de Rui Barbosa: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.”
Recolhido ao meu cantinho aprendi a nele ficar com a pandemia, resolvi sair da toca e ensaiar estas aligeiradas linhas. Pois bem.
Houve época em que Mato Grosso detinha as duas maiores lideranças no Congresso Nacional: líder da maioria, com Filinto Müller e líder da minoria com João Villasboas. Era uma honra, um ufanismo mesmo, para os mato-grossenses de então.
Hoje estamos cercados por homens de bens e homens de bem. Os primeiros usufruem dos seus bens materiais e os segundos não se arriscam a por a cara à mostra. Poucos, muito poucos, pouquíssimos se arriscam a ingressar na política. Fazem-no, é verdade, mas dela saem expulsos pela decepção inafastável.
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