Envelhecer é inevitável, mas amadurecer é uma escolha. Entender os ciclos da vida pode nos tornar mais leves, mais sábios e, principalmente, mais felizes.
Vivemos correndo. Na tentativa de controlar o tempo, acumulamos metas, tarefas, expectativas e frustrações. Mas uma verdade silenciosa insiste em nos lembrar: tudo tem o seu tempo — e ele não espera por ninguém.
A vida é feita de etapas. E cada aniversário marca o fim de um ciclo e o início de outro. Saber aceitar essas transições é o que diferencia a angústia da sabedoria. Quando resistimos às mudanças naturais da idade, sofremos. Mas quando compreendemos que cada fase tem sua beleza e propósito, ganhamos leveza.
O corpo, com o tempo, enfraquece. A pele perde a elasticidade, os reflexos diminuem, a memória pode falhar. Mas a alma, essa sim, pode se fortalecer. A experiência vivida não é perda — é capital humano, é o nosso legado emocional.
O erro de muitos é tentar combater os sinais do tempo como se fossem inimigos. Investem fortunas no físico e se esquecem de nutrir o que realmente importa: a essência. Na academia da alma, os maiores resultados vêm da fé, da generosidade, da capacidade de aprender com os próprios passos e tropeços.
Reclamar daquilo que pode ser transformado, sem agir, é desperdiçar o que a vida oferece de mais valioso: oportunidade. E ela, como o tempo, não costuma esperar.
A grande verdade é simples e poderosa: envelhecer não é o fim, é apenas mais uma curva no caminho. E não há razão para temê-la, se aprendermos a viver com propósito, com presença e com gratidão.
Afinal, tudo ao seu tempo — e o tempo não para.
*Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em Recursos Humanos e pesquisador das Relações Sociais e Políticas, Graduado em Ciências Econômicas.
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