Em depoimento sobre o atropelamento da professora Mônica Alencar Miranda, 33, na BR-070 em Barra do Garças (509 km a leste de Cuiabá), na tarde desta terça-feira (28), o homem de 43 anos, que não teve nome divulgado, disse que acreditava ter atropelado um animal e não uma pessoa. Depois de ser ouvido pela Polícia Civil, ele foi liberado, já que o mesmo não enquadrado em flagrante.
A professora da rede municipal de educação, Mônica Alencar Miranda, foi localizada por populares desmaiada às margens da estrada, na manhã do dia 19 deste mês, e levada para um hospital, onde foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com traumatismo craniano.
Segundo ele, chovia muito durante a madrugada e os limpadores do para-brisa do veículo Ford Del Rey estavam estragados e o vidro embaçado, isso teria impossibilitado a visão da rodovia. “Eu subi apressado, porque cuido de uma criança pequena. Bati nela, mas achei que era uma criação. Eram 5h da manhã e eu não imaginava que ia ter uma pessoa às margens da rodovia. Não vi e fui embora”, disse em depoimento.
Mesmo com a tese de defesa do suspeito, o delegado Heródoto Fontenelle, responsável pelo caso, afirmou que o indiciará pelos crimes de omissão de socorro, embriaguez ao volante e lesão corporal.
“Ele falou que causou o acidente e que tinha bebido, inclusive escondeu o veículo. Nós o localizamos, interrogamos e liberamos ele porque já não estava em estado flagrancial”, relatou o delegado ao site Gazeta Digital.
O carro foi apreendido, periciado e encaminhado ao depósito judicial. Nele foram encontrados vestígios da roupa de Mônica. O resultado ainda não foi divulgado.
As informações sobre o estado de saúde de Mônica revelam que ela já saiu da UTI.
Segundo Fontenelle, ainda é preciso averiguar se cabe alguma responsabilização ao ex-marido que levou Mônica a um show durante a noite e a teria deixada na rodovia “à esmo”. “Nós aguardamos a alta hospitalar para esclarecer alguns fatos que ainda pairam dúvidas na investigação. O ex-marido diz que ela desceu do carro e nós estamos investigando”, conclui.
O caso
Mônica Alencar Miranda atua como professora em Barra do Garças e mora em Pontal do Araguaia, município vizinho. Ela foi localizada por populares, inconsciente em frente a um antigo clube da cidade, depois de ter ido a um show com o ex-marido. A professora foi encontrada com uma pancada profunda no olho esquerdo e levada para o Pronto-Socorro, onde foi internada na UTI.
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