A Polícia Federal de Rondônia deflagrou uma operação para combater a atuação de empresas clandestinas de segurança privada em Mato Grosso.
A Operação Periculum cumpre três mandados de prisão temporária, sete de busca e apreensão e quatro de suspensão das atividades de natureza econômica das empresas em Araputanga, Pontes e Lacerda e Várzea Grande.
As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça Federal em Vilhena (RO), uma vez que o grupo teria realizado segurança privada ilegal em diversos eventos naquela cidade.
Durante as investigações, a PF de Vilhena identificou um grupo criminoso que utilizava o nome de uma empresa legal de segurança privada de São Paulo, atuando como representantes da referida empresa, fraudando documentos e apresentando aos órgãos fiscalizadores, que, neste caso, seria a própria Polícia Federal.
Ao longo das investigações, foi apurado que as quatro empresas dos investigados encontram-se em situação de clandestinidade por ausência de registro perante a Polícia Federal, pondo em risco a integridade física e patrimonial dos contratantes e do público em geral, visto que os profissionais contratados não possuem nenhum tipo de treinamento.
Os presos, após inerrogados, serão encaminhados para os respectivos presídios e responderão, perante a Justiça Federal, pelos crimes de associação criminosa, falsificação de documento particular e uso de documento falso.
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