A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) prorrogou por mais 120 dias os trabalhos da Comissão Especial de Auditoria que investiga o convênio firmado entre o Legislativo e a Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faespe). O convênio é alvo da "Operação Convescote", deflagrada em junho deste ano pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).
O contrato, assinado em 2015, previa o pagamento de R$ 100 milhões a Faesp que daria atendimento as demandas das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) e outras comissões da ALMT, principalmente em relação a contratação de mão de obra especializada, como consultores e advogados.
Entre 2015 e 2016, foram pagos R$ 56 milhões a Faespe. A auditoria está investigando toda a execução dos serviços contratados pela AL junto à fundação, paralelamente à investigação da Operação Convescote.
Desse modo, a comissão apura os repasses e desembolsos financeiros realizados pela assembleia, a efetiva execução das despesas e serviços realizados ou pendentes de entrega, bem como a análise dos processos de pagamentos realizados e pendentes de quitação.
A comissão especial é presidida pelo auditor-geral, Moisés Francisco Vieira, e tem como membros os técnicos legislativos Newton Gomes Evangelista e Demilson Nogueira Moreira, e Olindeval Soares Dos Santos e Ebenezer Alves Paulino, ambos assessores parlamentares. O prazo final para conclusão da auditoria, segundo a portaria assinada pela Mesa Diretora da Casa, ficou agora para meados de fevereiro de 2018. O convênio está suspenso desde fevereiro deste ano.
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