O conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antônio Joaquim, classificou a divulgação dos itens apreendidos em sua residência e em seu gabinete durante a Operação Malebolge, como uma tentativa de ferir a sua honra e manchar sua trajetória na vida pública.
"Gostaria de repudiar com veemência o uso político da situação, numa tentativa vil e em vão de ferir minha honra, acabar com minha dignidade e manchar minha trajetória de 37 anos de serviços prestados à sociedade mato-grossense.", disse através de uma nota de repúdio divulga na noite desta terça-feira (21).
Entre os itens aprendidos pela Polícia Federal estão um revólver calibre 38, marca Taurus, avaliado em R$ 3.798, que estava com registro válido até outubro de 2018 e uma pistola Glock 380, que custaria em torno de R$ 8.400,00, e estaria com o registro vencido desde junho deste ano. Ainda foi encontrado uma pasta branca com identificação do TCE-MT com a inscrição “Bomba A” contendo documentos com listagens de nomes e um envelope branco de papel com dizeres "Para Maura Sigiloso; Conselheiro Sérgio Ricardo e João Batista".
Por meio de comunicado, divulgado na noite de terça-feira (21), o conselheiro afastado afirmou que os itens encontrados em sua casa e em seu gabinete são lícitos.
Ele declarou que não teme a análise que a Polícia Federal está fazendo nos objetos apreendidos. “Reitero minha total tranquilidade sobre a origem e licitude de todos os materiais que foram recolhidos pela PF”, disse.
Para o conselheiro afastado, desde que anunciou sua aposentadoria do TCE e sua pré-candidatura ao Governo do Estado, ele tem sido alvo de ataques políticos, sendo o “alvo principal” de seus adversários políticos.
“Desde o primeiro momento em que manifestei publicamente meu interesse em disputar o pleito 2018, passei à condição automática de alvo principal das investidas de políticos que temem ser derrotados pela democracia, bem como agentes públicos e membros de instituições que sonham em participar da vida política partidária, valendo-se das prerrogativas constitucionais inerentes à função. Acredito na Justiça e tenho fé de que a verdade prevalecerá”, disse.
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