Não chegou a provocar crise interna, mas houve articulação intensa nos bastidores, para ficar no mesmo lugar: o vereador Haroldo da Açofer Kuzai (SD) será eleito presidente da Câmara de Cuiabá, na sessão ordinária desta quinta-feira (30), a partir das 9 horas. Ele vai substituir o vereador Júlio Pinheiro (PTB), morto no último dia 20, na chefia do Poder Legislativo da Capital.
Como é o primeiro vice-presidente da atual Mesa Diretora, seu cargo ficará vago. Então, existe consenso de que o vereador Faissal Callil Júnior (PSB) deve ser eleito para a vaga que era de Kuzai. O vereador Chico 2000 (PR), em seu quarto mandato e pela terceira vez na Mesa Diretora, continua no comando da Primeira Secretaria.
Interessante é que o Artigo 28 do Regimento Interno do Poder Legislativo da Capital de Mato Grosso, que obriga fazer eleição individual para cada cargo da Mesa Diretora que houver vacância, foi alterado em novembro de 2013, numa articulação do próprio Julio Pinheiro, quando sucedeu o então presidente da Câmara, vereador João Emanuel Moreira Lima (PSD), que renunciou em meio a uma enxurrada de denúncias.
Júlio Pinheiro estava no terceiro mandato como presidente da Câmara Municipal e morreu no último dia 20, vítima de parada cardíaca, após duas semanas de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Rosa, inclusive tendo passado por uma cirurgia para substituição da artéria aorta, que estava com infecção.
Por conta disso, o cargo de presidente foi declarado vago na sessão da última terça-feira (28), comandada pelo próprio Haroldo Kuzai. O artigo 28, parágrafo 1º do Regimento Interno da Câmara determina: “para o preenchimento do cargo vago na mesa diretora haverá eleição suplementar na primeira sessão ordinária seguinte àquela na qual se verifica a vaga”.
A vacância foi publicada no Diário Oficial dos Municípios, por determinação do presidente em exercício, em cumprimento ao Regimento Interno. O duodécimo da Câmara de Cuiabá para 2016 é de R$ 45 milhões, mas o presidente falecido já aplicou quase 50% do total. O sucessor terá cerca de R$ 24 milhões para administrar até dezembro deste ano.
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