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POLÍTICA & PODER Segunda-feira, 13 de Novembro de 2017, 10:31 - A | A

Segunda-feira, 13 de Novembro de 2017, 10h:31 - A | A

CRISE NA SAÚDE

Governo precisa investir no interior para desafogar Cuiabá, diz vereador

GD

Reprodução

Ricardo Saad

Médico e vereador Ricardo Saad

O vereador Ricardo Saad (PSDB) afirmou que o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) agiu certo em devolver os pacientes sem risco de vida para suas casas, principalmente moradores de cidades do interior que foram encaminhados para a Capital. De acordo com ele, a super lotação nas unidade hospitalares se dá pela falta de investimento na saúde dos municípios.

 

“Se o Governo do Estado não está colocando dinheiro na saúde de Cuiabá, como que querem que a Capital atenda pacientes do interior. Não sou a favor de interiorizar. Os deputados estaduais doaram uma ambulância para cada município, isso está errado, porque vai trazer todo mundo para Cuiabá. O certo é melhorar a saúde na cidade deles que ninguém vem”, ressaltou o vereador.

 

As críticas quanto ao secretário de Saúde do Estado, Luiz Soares também é algo frequente no parlamento municipal. Saad explica que mesmo oficiando o gestor da pasta para se reunir, ele não consegue ser atendido.

 

A gestão do secretário seria um dos motivos da crise no PSDB. Na ultima semana se comentou que o governador Pedro Taques deixaria a legenda depois de ser pressionado em algumas situações. Uma delas seria a troca de comando da pasta. Apesar dos líderes do partido negarem que tenham interferido na administração de Taques, o descontentamento é geral.

 

“Se ele tivesse boa vontade ele conseguiria dialogar, mas não aceita receber ninguém. Fui até o Governo com a secretária de saúde do munícipio e ele se negou ir lá conversar conosco. Acho que o governador tinha que por um secretário que recebe, ou que pelo menos tente administrar a saúde com os recursos que tem”, disse o tucano.

 

Caos em Cuiabá - O grande número de transferências e encaminhamentos vindos do interior para a Capital resultou em superlotação, insuficiência de insumos, macas, medicamentos e profissionais para o atendimento dos pacientes.

 

Cerca de 65% dos pacientes do Pronto-Socorro são do interior, enquanto 35% representam a população da baixada cuiabana (cidades que permeiam a Capital). Atualmente, o hospital conta com 271 leitos, no entanto existiam 346 pacientes internados. Deste total, 163 se encontram nos corredores e recepção da unidade aguardando algum tipo de atendimento.

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