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POLÍTICA & PODER Terça-feira, 06 de Novembro de 2018, 17:42 - A | A

Terça-feira, 06 de Novembro de 2018, 17h:42 - A | A

GRAMPOS ILEGAIS

Justiça Militar decide que cabo terá que dormir em quartel e trabalhar no setor administrativo da PM

Redação

Reprodução

 

O cabo da Polícia Militar, Gerson Corrêa, deverá permanecer em quartel da corporação, cumprindo funções administrativas. A medida foi decidida na tarde desta terça-feira (6) pelo Conselho Militar da Décima Primeira Vara Criminal e Justiça Militar de Cuiabá, como alternativa à prisão em regime fechado solicitada pelo Ministério Publico Estadual (MPE).

 

Gerson Correa, réu no caso dos grampos ilegais em Mato Grosso, terá apenas que dormir no Batalhão da Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam), onde já se encontra detido desde o dia 19 de outubro.

 

As determinações ocorreram após o Gerson descumprir medidas cautelares. Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), Gerson violou a medidas cautelares ao sair de sua residência e ir no período noturno, na data de 30 de agosto deste ano, à casa de shows Malcom Pub, em Cuiabá. Em um primeiro momento, o militar negou ter descumprido a cautelar, mas depois confirmou ter violado a medida judicial após imagens dele na casa noturna vieram à público.

 

Conforme o juiz, a partir de agora, ele deve sair para realizar os trabalhos durante o dia e voltar à unidade militar durante a noite. Aos fins de semana e feriados o cabo também deve permanecer no quartel.

 

"A prisão preventiva do cabo Gerson foi substituida pelo 'Instituto da Menagem', sob as seguintes condições: que o acusado fica com sua liberdade cerceada intra-muros no quartel, fora do xadrez, mas no interior do quartel. Dele podendo sair para trabalhar a critério do comandante em função administrativa, que não necessite de arma de fogo, podendo receber visitas de familiares em períodos avaliados pelo comandante", disse o juiz Marcos Faleiros ao decretar a medida. 

 

O coronel Renato Junior, juiz militar, sugeriu que o cabo não tivesse direito de visitar a família em casa. Para o coronel, o cabo só deve ver a família dentro do quartel. Marcos Faleiros acatou as sugestões, que foram validadas pelo restante do conselho de sentença.

 

No conselho, além de Renato Júnior, também estão os coronéis Luiz Claudio Monteiro da Silva, Elierson Metello de Siqueira e Valdemir Benedito Barbosa. 

 

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