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POLÍTICA & PODER Quarta-feira, 12 de Dezembro de 2018, 08:11 - A | A

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NOVELA CONTINUA

Mauro afirma que VLT não será prioridade em 2019

G1-MT

 

O governador eleito de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), afirmou nesta terça-feira (11), em entrevista à Centro América FM, que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) não será prioridade no primeiro ano da gestão dele, em 2019. Ele alegou que o estado não tem como custear R$ 1 bilhão para concluioor a obra e que é preciso regularizar os salários dos servidores públicos que estão sendo pagos no dia 10 de cada mês.

 

A obra que deveria ter sido entregue para a Copa do Mundo no Brasil, em 2014, da qual Cuiabá foi uma das subsedes, já consumiu R$ 1,066 milhão e está parada desde dezembro do mesmo ano.

 

"Temos um grande problema agora, não sabemos se vamos terminar a obra porque não temos R$ 1 bilhão. Desde o início da campanha, eu conversei que precisaria de até um ano para definir o futuro do VLT", afirmou.

 

Mauro Mendes afirmou ainda que, atualmente, o estado tem 500 obras paralisadas, sendo que a maioria parou por falta de pagamento dos fornecedores.

 

Ele destacou também o estado não tem mais como fazer financiamento do governo federal para custear obras.

 

"O estado não tem como fazer financiamento porque tem nota C no Tesouro Nacional, então dependeria apenas do dinheiro do estado que não temos", argumentou.

 

Com as obras paradas desde dezembro de 2014, o Veículo Leve sobre Trilhos custa R$ 16 milhões ao mês para os cofres públicos.

 

O montante é referente a dívidas passadas com o Consórcio VLT, responsável pela implantação, e a manutenção do que já foi adquirido pelo estado para o metrô de superfície rodar em Cuiabá e Várzea Grande, na região metropolitana.

 

O VLT foi iniciado em 2012 e licitado pelo valor e R$ 1,47 bilhão, do qual R$ 1 bilhão já foi gasto com material como 44 km de trilhos, 42 vagões e sistema de controle.

 

Enquanto isso, os 42 vagões vão se deteriorando no Centro de Controle Operacional e Manutenção, que fica próximo ao Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, na região metropolitana. Eles foram comprados quando mal tinha iniciado a obra.

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