O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (PSB), é contra a proposta dos deputados de aposição, de travar a pauta de votações do Legislativo Estadual como forma de pressionar o governador Pedro Taques (PSDB) a pagar as emendas parlamentares de 2017 também para os oposicionistas e não apenas para os integrantes de sua base aliada.
Dos R$ 140 milhões referentes a este ano, o Executivo Estadual só conseguiu pagar pouco mais de 10% do que foi empenhado. O governo aguarda recursos do Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX) na ordem de R$ 400 milhões dos quais, R$ 50 milhões serão destinados a uma parte das emendas.
Nos bastidores, comenta-se que esses recursos serão apenas para as emendas dos deputados da base governista que teriam fechado um acordo para que a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) do Teto de Gastos fosse votada sem atrasos. Foi por causa disso que os oposicionistas decidiram trancar a pauta.
“Acho que não é uma opção. Fica parecendo chantagem. Temos que fazer nosso trabalho e o governo fazer o dele. Já está conversado que vai usar R$ 50 milhões do FEX para fazer pagamento de emendas, então não vejo necessidade disso”, ressaltou Botelho.
Caso a pauta seja sobrestada, a Lei Orçamentária Anual (LOA) que deveria ser votada até o dia 7 de dezembro pode ser adiada, o que atrapalharia o recesso parlamentar previsto para começar no dia 15 de dezembro. Historicamente, a LOA é votada na última sessão do ano.
Em 2017, porém, foi votada somente em janeiro, no meio do período de férias dos deputados, o que pode acontecer novamente este ano.
CLIQUE AQUI e faça parte do nosso grupo para receber as últimas do Noticia Max.
0 Comentários