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O juiz Mirko Vincenzo Giannotte, da 6ª Vara Cível de Sinop, que determinou nesta segunda-feira (18), a suspensão da escolta armada concedida pelo governador Pedro Taques (PSDB) à juíza aposentada e pré-candidata ao Senado pelo PSL, Selma Arruda, afirmou que só não afastou o tucano do cargo Chefe do Executivo por “ausência de pedido” na ação proposta pelo vereador de Sinop (500 km de Cuiabá), Geraldo Antônio dos Santos (MDB).

“Há, em tese, um ato de improbidade que poderia, mesmo por meio da presente ação popular, com aplicação subsidiária da lei de improbidade administrativa, ensejar o afastamento do requerido José Pedro Gonçalves Taques do cargo de governador do Estado (...) Apenas deixo de afastar o requerido, José Pedro Gonçalves Taques, do cargo de governador do estado de Mato Grosso, nesse momento, por ausência de pedido expresso, nesse sentido”, escreveu o magistrado, na decisão em que suspendeu a escolta cedida à juíza.

Na ação, o vereador pedia a manutenção da decisão da Comissão de Segurança do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que determinou a suspensão da escolta armada concedida a Selma Arruda, que alegava que a ex-magistrada teria quebrado protocolo de segurança ao comparecer em locais de grande presença de público e usando a escolta para eventos políticos e fins particulares. 

O beneficio havia sido concedido na última semana, quando o governador determinou que a Casa Militar fizesse a segurança armada de Selma, que alegava que mesmo após a sua aposentadoria, continuava sofrendo ameaças pelos serviços prestados ao Estado durante o tempo em que atuou na Sétima Vara Criminal contra o Crime Organizado da Capital, quando julgou políticos, empresários e membros de facção criminosa.

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