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POLÍTICA & PODER Sábado, 12 de Janeiro de 2019, 13:53 - A | A

Sábado, 12 de Janeiro de 2019, 13h:53 - A | A

ESTADO EM CRISE

Com dívida de R$ 4 bilhões junto a fornecedores, governador de MT pede voto de confiança

G1-MT

 

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), pediu um voto de confiança aos fornecedores do estado, apesar da dívida de quase R$ 4 bilhões supostamente deixada pelo governo anterior.

 

Em carta pública, Mendes diz que tratam-se de empresas e prestadores de serviço dos mais variados segmentos, que mantêm toda a estrutura do Estado em pleno funcionamento e que estão sem receber.

 

“Contamos com a parceria e que depositem um crédito de confiança em nosso trabalho”, diz o governador.

 

Ainda segundo ele, as dívidas existentes são desde serviços básicos como limpeza, alimentação e fornecimento de material de expediente, até a compra de medicamentos, locação de viaturas e prestação de serviços médicos e hospitalares.

 

“Os restos a pagar estão acima da capacidade econômica atual e, por isso, tomamos medidas drásticas e aguardamos a aprovação da Assembleia Legislativa de Mato Grosso”, diz o governador.

 

Entre as medidas estão o corte no número de cargos comissionados, de gratificação e contratados; a redução de 24 para 15 no número de secretarias e a extinção de seis empresas públicas; a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual, que estabelece normas de finanças públicas que propiciarão a contenção do deficit financeiro, reequilíbrio entre receitas e despesas e recuperação da capacidade de investimento público; aumento na contribuição do setor do agronegócio, com o novo Fethab, bem como outros ajustes na tributação para a elevação da receita.

 

Todas essas medidas, conforme o governador, visam o reequilíbrio financeiro do Estado, com a contribuição de todos os setores da sociedade.

 

“Nossa expectativa é que, se tudo for aprovado na Assembleia, possamos dar início ao processo de reorganização das contas públicas, com a entrada de mais recursos financeiros nos cofres do Estado e a diminuição dos gastos públicos”, afirmou.

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