A busca por práticas agrícolas mais sustentáveis ganha um aliado: um fertilizante líquido inovador, elaborado a partir de resíduos orgânicos de uva, promete aliar produtividade e benefícios ambientais. Composto por substâncias húmicas vegetais, o produto estimula a microbiota do solo e reduz a dependência de químicos.
O ponto de partida foi o tratamento de um resíduo com alto poder poluidor. Através de biotecnologia, o líquido passou por mudanças sensoriais e químicas, revelando potencial agronômico inexplorado.
Essas substâncias húmicas, ao contrário dos ácidos minerais comumente usados, possuem pH básico e maior compatibilidade com o equilíbrio biológico do solo.
Embora os testes iniciais tenham demonstrado efeito positivo na nutrição de plantas, o desenvolvimento do produto enfrentou barreiras regulatórias. A falta de legislação específica exigiu ajustes na composição, incluindo a adição de NPK, para viabilizar o registro como fertilizante organomineral.
O resultado é um insumo que atua na raiz da planta, favorecendo o crescimento por meio do estímulo aos micro-organismos naturais do solo. Essa atuação microbiana melhora a absorção de nutrientes e fortalece as defesas naturais da planta.
A aplicação é recomendada em três fases do ciclo, com foco na semeadura, e atende desde pequenos produtores até sistemas comerciais diversificados.
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