Com a competitividade prejudicada por um forte desconto na Argentina e o recente apetite de compra da China desacelerando, os números para a semana encerrada em 24 de junho chegaram a 1 milhão de toneladas. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica, nesse início de semana.

“Isso provavelmente levantará dúvidas sobre se a previsão de exportação de 72,4 milhões de toneladas do USDA agora pode ser alcançada com nove semanas do ano comercial restantes. A queda no interesse no Golfo dos EUA foi tamanha que o total de inspeções caiu abaixo do PNW pela primeira vez em quase onze meses, com a China e o Japão ativos nos dois centros e o México dominando o mercado doméstico”, comenta.

O escritório local do USDA no Brasil avaliou suas perspectivas para a safra de safrinha, reduzindo 11 milhões de toneladas de suas previsões anteriores sobre as condições de seca. “A produção total em todas as safras foi estimada em 94 milhões de toneladas, tornando-se o menor volume de produção desde a campanha de 2017/18 se realizada”, completa.

“Na Ásia, os futuros do milho na bolsa chinesa de Dalian ficaram estáveis em CNY2.614/t (404,68/t) para julho, enquanto o contrato de setembro foi firmado em CNY2.594/t (401,58/t). As ofertas de milho para o Vietnã foram registradas em US$ 294,60/t CIF Phu My e Cai Mep para carregamento em agosto e a US$ 298,40/t CIF Hai Phong no norte do país para carregamento em setembro”, indica.

“As indicações das barcaças CIF do Golfo dos EUA permaneceram estáveis, embora as ofertas para a primeira metade de agosto tenham sido ouvidas em 115 centavos em relação ao contrato de setembro, destacando o aumento da atividade que é esperado ao longo do mês e a lacuna de oferta entre as safras antigas e novas. O mercado de Up River da Argentina permaneceu atolado em descontos para julho, com ofertas registradas a menos 80 centavos para o contrato de julho”, conclui.

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