Um banco de germoplasma com 24 variedades de mandioca de mesa em Guarantã do Norte (715 km ao Norte de Cuiabá) foi montado através de uma parceria da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) com o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT). O intuito da ação é avaliar quais variedades se adaptam melhor à região e assim multiplicar mudas aos produtores rurais.
As variedades, de acordo com a Empaer, são de mandioca de mesa da polpa branca e amarela. As variedades estudadas apresentam um tempo de colheita de 8, 10 e 12 meses após o plantio.
A Empaer salienta que os materiais genéticos são provenientes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e de produtores do Estado.
A pesquisadora da Empaer, Doralice Moreti, explica que após três ciclos da cultura será feito a tabulação dos resultados ainda no final do ano de 2017. Tal tabulação dos resultados irá apontar quais as variedades que apresentam produtividade, resistência às doenças, tempo de cozimento e outros.
Conforme o técnico agropecuário da Empaer, Antônio Paulo de Barros, a criação de um banco de germoplasma foi necessário em decorrência ao desconhecimento e a falta de uma variedade de mandioca que se adapta-se melhor a região.
"Hoje no município não existe uma identificação das variedades existentes com boa produtividade e resistência as pragas, doenças e a ideal para consumo in natura. Com a pesquisa e o trabalho de validação saberemos quais variedades multiplicar", diz Antônio Paulo de Barros.
O banco de germoplasma fará a conservação das matrizes dentro das condições para multiplicação.
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