Durante entrevista à emissora israelense Canal 13, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou que o governo considerou a eliminação do líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, no contexto do confronto recente entre os dois países.
Segundo Katz, o plano não avançou por falta de uma oportunidade prática. “Se estivesse ao alcance, teríamos agido”, afirmou. O ministro afirmou que Khamenei adotou medidas de proteção ao se esconder e interromper os contatos com comandantes de alto escalão.
O ministro negou qualquer necessidade de aval dos Estados Unidos para esse tipo de operação: “Não pedimos permissão para essas coisas”.
As declarações surgem dias após o fim do conflito de 12 dias iniciado em 13 de junho, quando forças israelenses realizaram ataques contra alvos estratégicos iranianos. Durante o confronto, morreram comandantes militares e cientistas ligados ao programa nuclear do Irã.
Autoridades de Israel e dos Estados Unidos, incluindo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o presidente Donald Trump, sinalizaram a possibilidade de ações que poderiam resultar em mudanças profundas no comando político iraniano.
Khamenei aparece em vídeo
Nesta quinta-feira (26), o aiatolá Khamenei apareceu em vídeo transmitido pela TV estatal, sua primeira manifestação desde 19 de junho.
Na gravação, ele exaltou um ataque iraniano a uma base americana no Catar e alertou para novas respostas caso o país volte a ser provocado.
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