O mercado brasileiro de milho para exportação teve prêmios inalterados e comercialização lenta, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O prêmio de dezembro permaneceu em $ 97/bushel, julho23 subiu para $ 50 cents/bushel e subiram em agosto23 para $90/bushel e setembro também a $ 90 cents/bushel”, comenta.

“Depois da estimativa otimista da Conab para as exportações brasileiras, hoje a ANEC também elevou a sua estimativa de embarques em dezembro para 6,715 milhões de toneladas, ante 5,431 milhões de toneladas previstas na semana passada. Embora os embarques de dezembro tenham sido negociados em setembro, espera-se que este otimismo continue e prevaleça a estimativa da Conab para o enxugamento da disponibilidade interna e os preços possam ter uma correção para cima nas próximas semanas”, completa.

Na Argentina, o relatório das corretoras de Buenos Aires registrou que os prêmios subiram levemente, junto com as cotações e elevaram os preços finais equivalentes, que terminaram o dia a U$ 290 dezembro, US$ 294 janeiro; US$ 294 fevereiro, US$ 299 março, US$ 296 abril, US$ 296 maio e US$ 267 julho. “Os preços flat do milho subiram para US$ 311 FOB nos EUA, recuaram a US$ 309 FOB Up River, na Argentina e subiram para USD$ 293 FOB Santos, no Brasil”, indica.

O Paraguai tem compradores e vendedores de olho no próximo trimestre. “O mercado de cereais atravessa um período de acomodação onde, embora haja necessidade de compra por parte da maioria dos jogadores, as vagas estão bastante ocupadas no momento, e todos estão de olho no próximo trimestre, com exceção da FAS, que deve encerrar seus programas no máximo na primeira quinzena de janeiro, antes do grosso da soja”, conclui.

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