O encontro entre o poder político e o financeiro promete movimentar a Avenida Faria Lima nesta terça-feira (15), onde o ex-ministro da Agricultura Antonio Cabrera Mano Filho participa de um debate sobre os impactos da Reforma Tributária no agronegócio. O evento, promovido pelo Grupo Studio em seu espaço VIP voltado a profissionais do direito e da contabilidade, busca traduzir as novas regras em estratégias de adaptação e vantagem competitiva.
“O Brasil é um dos raros países que está tentando fazer uma reforma tributária antes de uma reforma administrativa. Estamos tratando apenas o lado da receita, sem nenhuma ação do lado das despesas. Por isso, não acho que a reforma atual vai melhorar o nosso sistema tributário”, afirma.
Com a substituição de PIS, Cofins e ICMS pelo IBS e pela CBS, o agronegócio entra em um ciclo de mudanças profundas que afetam desde a gestão de caixa até a precificação. Cálculos preliminares indicam que margens podem variar até 15% em algumas cadeias, conforme o nível de verticalização. Enquanto insumos terão alíquotas reduzidas, produtos processados e exportações indiretas podem ser penalizados com restrições de créditos tributários — agora vinculados ao pagamento efetivo e exigindo maior rastreabilidade financeira.
A nova tributação no destino deve alterar o equilíbrio entre estados produtores e consumidores, afetando cadeias integradas, exportadoras e cooperativas. Empresas que hoje se beneficiam de incentivos estaduais precisarão reavaliar modelos de negócio, margens e precificação. O cenário também exige reestruturação contábil, revisão de contratos e adequação aos novos regimes fiscais.
Dentro desse contexto, a Studio Agro, divisão especializada do Grupo Studio, tem orientado empresas a revisar enquadramentos fiscais, recuperar créditos e otimizar a governança tributária. O foco está em transformar a complexidade da reforma em eficiência operacional e sustentabilidade competitiva para o agronegócio brasileiro.
“Nosso papel é traduzir a complexidade tributária em soluções práticas. A reforma está exigindo que o produtor rural se torne também um gestor de eficiência fiscal. Quem entender isso primeiro vai garantir vantagem e sustentabilidade em um ambiente cada vez mais competitivo”, conclui.
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