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BRASIL Terça-feira, 01 de Junho de 2021, 08:50 - A | A

Terça-feira, 01 de Junho de 2021, 08h:50 - A | A

SENADO

CPI da Covid pode voltar a ouvir Queiroga na próxima semana

A reconvocação de Queiroga já foi aprovada, mas a data do depoimento, inicialmente, não seria em junho

BLOG DO VALDO CRUZ

O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), disse ao blog que vai analisar com membros da comissão marcar o novo depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para a próxima semana.

A reconvocação de Queiroga já foi aprovada, mas a data do depoimento, inicialmente, não seria em junho.

"O novo depoimento do Queiroga pode ser na semana que vem ou na seguinte, vou conversar com meus colegas hoje sobre isso", afirmou Omar Aziz.

A antecipação do depoimento de Queiroga está sendo defendida por outros senadores da CPI, como o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), diante do risco de uma terceira onda da pandemia no Brasil.

Aziz queria ouvir antes do ministro da Saúde a médica Luana Araújo, que ficou dez dias à frente da Secretaria Extraordinária de Combate à Covid.

Nesta segunda-feira (31), o presidente da comissão decidiu marcar para a quarta-feira (2) o depoimento de Luana Araújo, desmarcando os depoimentos de quatro médicos que estavam agendados para o mesmo dia. Eram dois a favor e dois contra a cloroquina.

"Eu decidi desmarcar e antecipar o da doutora Luana, já que vamos falar de cloroquina hoje [terça] com a doutora Nise Yamaguchi", afirmou Omar Aziz.

Ele admite que pode ser criticado pelos governistas, mas lembra que nesta terça a CPI já vai falar sobre cloroquina com uma médica aliada do presidente Jair Bolsonaro. O remédio, defendido por Bolsonaro e aliados, não tem eficácia contra a Covid. Uma das linhas da CPI é esclarecer as ações do governo em estímulo ao uso do medicamento.

"A CPI não pode ser palco para ficar decidindo se a cloroquina é boa ou ruim. Os principais especialistas dizem que não, mas quem tem de definir isso é a ciência, o fato é que o presidente defende até hoje um medicamento sem comprovação científica", acrescentou Aziz.

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