A partir desta quarta-feira (1º), todos os brasileiros passam a contar com uma nova ferramenta de segurança: o Defesa Civil Alerta, sistema que envia notificações diretamente para celulares em áreas sob risco de desastres.
O recurso, criado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) em parceria com o Ministério das Comunicações e operacionalizado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, está disponível em todo o território nacional.
A tecnologia permite que mensagens de texto e avisos sonoros sejam enviados automaticamente para aparelhos compatíveis (Android e iOS lançados a partir de 2020), sem necessidade de cadastro. As notificações aparecem em destaque na tela e podem soar mesmo com o celular em modo silencioso.
O alcance depende apenas da cobertura 4G ou 5G, sem necessidade de pacote de dados ou conexão à internet.
Como funciona o alerta
O envio das mensagens será feito inicialmente pelas defesas civis estaduais. Os alertas informam o tipo de risco e trazem instruções práticas sobre como agir em situações de perigo. O projeto é complementar aos demais canais já existentes, como SMS, TV por assinatura, WhatsApp, Telegram e Google Public Alerts.
“O alerta é uma ferramenta muito importante para a proteção da vida das pessoas. Ao receberem o alerta, elas sentem segurança”, argumenta o diretor do Cenad (Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres), Armin Braun.
Ele lembrou que esse alerta deve ser incorporado à rotina da população, “se mantendo em contato com as defesas civis locais e tomando medidas antecipadas ao desastre”, declarou.
Tipos de aviso
O sistema prevê dois níveis de notificação:
- Alerta severo: indica necessidade de ações preventivas em casos como chuvas fortes, alagamentos e deslizamentos. O celular emite um “beep” e exibe mensagem na tela, que só desaparece após a interação do usuário.
- Alerta extremo: usado em situações de risco grave e iminente. O aviso sonoro é contínuo, mesmo em modo silencioso, e bloqueia a tela até que seja manualmente encerrado.
Com o novo recurso, o governo busca reduzir riscos e ampliar a capacidade de resposta diante de tragédias naturais e outros eventos de grande impacto.
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