Os ex-governadores Anthony Garotinho e a esposa, Rosinha Garotinho, foram presos pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (22). O motivo da prisão não foi revelado porque o processo corre em segredo de Justiça.
A investigação é um desdobramento da "Operação Chequinho", que apura fraude com fins eleitorais no programa Cheque Cidadão por Garotinho.
Pessoas ligadas ao casal também foram presas dentre elas um ex-secretário de Garotinho, detido em Campos.
Em nota, a defesa do Anthony Garotinho informou que só irá se pronunciar quando tiver acesso aos documentos que embasaram o mandado de prisão do ex-governador, o que, segundo a defesa, ainda não ocorreu.
Anthony Garotinho foi preso em setembro
O ex-governador do Rio foi preso pela Polícia Federal no dia 13 de setembro, enquanto apresentava seu programa diário na Rádio Tupi, em São Cristóvão, zona norte da cidade. Contra ele, foi cumprido um mandado de prisão domiciliar, expedido pela Justiça de Campos. No entendimento da Justiça, a prisão era necessária porque Garotinho estaria intimidando testemunhas e atrapalhando as investigações.
No entanto, por quatro votos a dois, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) concedeu no dia 26 de setembro liberdade ao ex-governador.
O ex-governador é suspeito de comandar um esquema de corrupção que resultou em um prejuízo de R$ 11 milhões. De acordo com a PF, os crimes atribuídos a Garotinho estão relacionados com o pagamento do chamado Cheque Cidadão, um programa que tem como foco pessoas carentes do Rio de Janeiro.
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