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BRASIL Quinta-feira, 18 de Agosto de 2016, 17:03 - A | A

Quinta-feira, 18 de Agosto de 2016, 17h:03 - A | A

MENTIRA

Nadador confirma que não houve assalto, diz chefe da Polícia do Rio

G1

 

 

 

A polícia do Rio concedeu entrevista coletiva, na tarde desta quinta-feira (18), sobre o caso envolvendo quatro nadadores norte-americanos. Segundo o chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso, um dos dois atletas que prestaram depoimento nesta quinta, Gunnar Bentz ou Jack Conger – Veloso não soube precisar qual dos dois –, confirmou a conclusão da polícia, de que não houve assalto, mas uma confusão no posto de gasolina.

 

Segundo Veloso, as responsabilidades de cada um serão analisadas antes de concluir se eles vão responder criminalmente. O chefe da Polícia Civil disse que ainda não é possível afirmar de que crimes os atletas podem ser acusados e disse que eles provocaram "atos de vandalismo" no banheiro do posto.

 

"Em tese, eles podem vir a responder por falsa comunicação de crime e dano ao patrimônio", explicou o chefe da Polícia Civil. "O carioca viu nome da cidade manchado por essa versão fantasiosa. Seria nobre e digno pedir desculpas. Por hora, não houve [o pedido]"

 

Ryan Lochte seria o mais exaltado, segundo o depoimento de um dos nadadores. Veloso, no entanto, ressaltou que seria "prematuro" atribuir ao 12 vezes medalhista olímpico a invenção da mentira. Lochte é o único dos quatro que deixou o país, embarcando antes de ter o passaporte apreendido.

 

Gunnar Bentz e Jack Conger eram ouvidos na Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat), responsável pela investigação, na tarde desta quinta. Na quarta à noite, eles foram retirados de dentro do avião após um mandado judicial.

Para Veloso, não há necessidade de manter os dois detidos no Brasil e cabe à Justiça decidir quando os passaportes serão devolvidos aos nadadores Gunnar Bentz e Jack Conger.

O quarto nadador, James Feigen, já manifestou, por meio de advogados, que vai colaborar com a investigação, de acordo com a Polícia Civil.

 

Mentira para namorada pode ter motivado versão

 

Segundo Veloso, uma das linhas de investigação é de que a versão fantasiosa contada pelos nadadores pode ter sido uma tentativa de enganar a namorada de um deles. Testemunhas contaram que eles ficaram com meninas na festa com os atletas. Outras hipóteses, no entanto, não estão decartadas.

 

Armas apontadas

 

A polícia deu mais detalhes também sobre o momento da confusão do post que funcionários foram ver o que acontecia e tentaram controlar a situação. A polícia confirmou que os seguranças sacaram a arma para conter os nadadores e que elas estão legalizadas.

"Se houve arma apontada para eles? Sim. Arma foi empregada para contê-los', diz chefe da polícia", explicou. "Nada indica que houve excesso do segurança ao usar força", acrescentou. Veloso disse ainda que até o momento não há indícios que o segurança tenha usado a arma para extorquir os nadadores.

 

Ele confirmou que os seguranças do posto trabalham para forças de segurança, mas não quis especificar para qual delas.O delegado disse ainda que não há elementos até o momento que confirmem a teoria, levantada por um jornalista, de que, por não falarem português, os nadadores podem ter confundido a abordagem do segurança armado com uma tentativa de extorquí-los. Segundo Veloso, uma das testemunhas ouvidas pela polícia falava inglês e teria tentado intermediar o contato entre os seguranças e funcionários do posto e os nadadores.

 

 

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