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BRASIL Sexta-feira, 28 de Novembro de 2025, 07:41 - A | A

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preso na última terça

PGR defende prisão domiciliar para Augusto Heleno após diagnóstico de 'demência mista'

Militar de 78 anos, preso na última terça após ordem do STF, alegou comorbidade durante exame de corpo de delito

Terra

A Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou ser a favor de conceder a prisão domiciliar para o general da reserva Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Jair Bolsonaro (PL). 

O militar tem 78 anos e foi preso na última terça-feira, 25, após ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Após a prisão, Heleno fez um exame de corpo de delito, no qual alegou sofrer de Alzheimer desde 2018.

Em sua manifestação, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu que o pedido tem "caráter humanitário" e que "o cumprimento da pena em regime fechado compromete a saúde e a vida do réu, considerando sua idade avançada e a existência de comorbidades graves de saúde".

Gonet lembra que a situação do réu se assemelha às de outros condenados que também tiveram a concessão do benefício pela Suprema Corte.

"As circunstâncias postas indicam a necessidade de reavaliação e flexibilização da situação do custodiado", pede o procurador, afirmando que Heleno "poderá ser vulnerado caso mantido afastado de seu lar e do alcance das medidas obrigacionais e protecionistas que deverão ser efetivadas pelo Estado".

Prisão de Augusto Heleno 
Após a prisão, o general Augusto Heleno alegou ao Comando Militar do Planalto, em Brasília, durante exame de corpo de delito que foi diagnosticado com Alzheimer em 2018. A detenção de Heleno foi realizada pela Polícia Federal e o Exército, para cumprimento da condenação no processo da trama golpista.

Heleno revelou que o diagnóstico de Alzheimer aconteceu enquanto ele investigava episódios de perda de memória. A doença é neurodegenerativa e afeta a memória, mas em estágio avançado, também pode comprometer funções básicas do corpo, como locomoção e fala.

Mesmo com o diagnóstico, o militar assumiu o cargo de ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no começo do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ficou até o fim do mandato, em dezembro de 2022. 

A determinação do início do cumprimento de pena foi decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nesta terça. Augusto Heleno foi condenado a 21 anos de prisão em regime inicial fechado.

 

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