Anunciado nesta quarta-feira (28) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, o "bônus de inclusão produtiva" buscará a qualificação dos trabalhadores informais para que, assim, eles possam ter mais chances de entrar no mercado de trabalho formal.

O alvo do programa devem ser os "40 milhões de invisíveis", segundo afirmou Guedes, durante a divulgação dos dados do Caged. Apesar do crescimento das contratações em março, há uma desaceleração nas vagas formais, impacto direto da piora nos casos e mortes pela pandemia.

Em planejamento há cerca de um ano, o programa bônus ainda está em fase de elaboração, e a fala de Guedes nesta quarta foi vista como um esforço da equipe econômica e do governo de tentar criar notícias positivas em meio ao impacto negativo da CPI da Covid no Senado.

Segundo relatos de fontes da área econômica ao blog, o programa a ser lançado ainda em 2021 seria como um estágio remunerado e daria uma formalização parcial, um incentivo para qualificação.

"O custo da contratação no Brasil é muito elevado e muitas pessoas não conseguem se empregar, é por isso nunca se qualificam", afirmou ao blog uma fonte que participa da elaboração.

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