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BRASIL Quarta-feira, 08 de Maio de 2024, 14:58 - A | A

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nova proposta

'Vamos fazer acordo': Lula quer resolver greve de servidores

Afirmação foi feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Extra

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demonstrou preocupação com as recentes greves dos professores e servidores técnico-administrativos das universidades federais durante uma entrevista no programa "Bom Dia, Presidente", da EBC. Segundo Lula, a União vai elaborar uma proposta para apresentar aos sindicatos ainda nesta semana.

 Lula afirmou que não lhe "encanta" ver essas paralisações e enfatizou o desejo de seu ministro da Educação, Camilo Santana (PT), de resolver a questão o mais rapidamente possível. Ao lado dos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação), o presidente destacou a importância das negociações em andamento, lideradas pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, para chegar a um acordo com os sindicatos representantes das categorias em greve.

 "Vamos fazer um acordo", afirmou Lula, reconhecendo a restrição orçamentária do governo.

Ele ressaltou seu desejo de manter a estabilidade no setor educacional, mencionando a necessidade de inaugurar escolas técnicas e visitar universidades sem a interrupção das greves. O presidente, que já liderou greves no passado, defendeu a estratégia como um meio legítimo de reivindicação, porém, destacou a importância das negociações para resolver os impasses.

"Negociação é sempre assim: eu pedia 10, e me ofereciam 2, e eu não queria. Mas entre 10 e 2, tem 3, tem 4, 5, 6. É sempre possível encontrar um número que você possa, se não satisfazer 100% das pessoas, atender", disse ele.

Contexto
A paralisação das categorias teve início em abril, e desde então tem sido um ponto de preocupação para o governo, que busca uma solução que atenda às demandas dos servidores sem comprometer as finanças públicas.

A adesão do movimento conta com 47 instituições federais de ensino. Já são 40 universidades, além de cinco institutos e dois Centros Federais de Educação Tecnológica com atividades paralisadas. Ao menos outras quatro universidades públicas já têm datas de deflagração de greves previstas para maio.

O governo, no momento, ofertou um reajuste de aumento de 9% a partir de janeiro de 2025 e de 3,5% em maio de 2026. Combinada ao aumento nos benefícios e o reajuste de 9% dado ano passado, os técnicos teriam uma correção média global de mais de 20% para carreira.

 Até agora, porém, não há sinal de aceite por parte das entidades representativas à proposta do governo. A principal reivindicação das classes é que haja um novo reajuste nos salários ainda em 2024. Elas pedem um aumento de 22% até 2026, com parcelas de 7,3% ao ano.

A indignação dos grevistas é direcionada à demora do governo em responder às propostas apresentadas pelas entidades representativas. O entendimento dentro da categoria é que o governo federal, que se elegeu com forte bandeira voltada à Educação, deixou de lado o funcionalismo que atua nesses locais.

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