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STF 2025-2050

Veja os próximos ministros a deixarem a Corte e as datas das aposentadorias

R7

A saída antecipada de Luís Roberto Barroso do STF (Supremo Tribunal Federal), anunciada na última quinta-feira (9), alterou o calendário de aposentadorias da Corte.

Os ministros devem se aposentar de forma compulsória aos 75 anos, mas, como no caso do ex-presidente do STF, podem antecipar a aposentadoria.

Assim, com base na regra da idade limite, os próximos ministros a se aposentarem são:

  • Luiz Fux: abril de 2028 (indicado por Dilma Rousseff em 2011);
  • Cármen Lúcia: abril de 2029 (indicada por Luiz Inácio Lula da Silva em 2006);
  • Gilmar Mendes: dezembro de 2030 (indicado por Fernando Henrique Cardoso em 2002);
  • Edson Fachin: fevereiro de 2033 (indicado por Dilma Rousseff em 2015);
  • Dias Toffoli: novembro de 2042 (indicado por Luiz Inácio Lula da Silva em 2009);
  • Flávio Dino: abril de 2043 (indicado por Luiz Inácio Lula da Silva em 2023);
  • Alexandre de Moraes: dezembro de 2043 (indicado por Michel Temer em 2017);
  • Nunes Marques: maio de 2047 (indicado por Jair Bolsonaro em 2020);
  • André Mendonça: dezembro de 2047 (indicado por Jair Bolsonaro em 2021);
  • Cristiano Zanin: novembro de 2050 (indicado por Luiz Inácio Lula da Silva em 2023).
  • Saída de Barroso

    Barroso teria direito de ficar no Supremo até 2033, quando completaria 75 anos. Contudo, decidiu antecipar a saída do tribunal.

O ministro comentou que, após percorrer o país e buscar aproximar o Judiciário do povo, sente que é hora de “seguir outros rumos”, motivado pelo desejo de viver a vida restante “sem a exposição pública” e as obrigações do cargo.

“Sinto que agora é hora de seguir outros rumos. Nem sequer os tenho bem definidos, mas não tenho qualquer apego ao poder, e gostaria de viver um pouco mais da vida que me resta”, declarou.

Durante a leitura do discurso de aposentadoria, Barroso estava visivelmente emocionado e não segurou as lágrimas. Ele foi aplaudido de pé pelos demais ministros.

“Essa é a última sessão plenária de que participo. Decisão longamente amadurecida, que nada tem a ver com qualquer fato da conjuntura atual”, ressaltou.

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