Nos últimos meses várias campanhas de combate e prevenção ao câncer têm sido realizadas, como, por exemplo, o Outubro Rosa, o Novembro Azul e outras ações na qual têm sido atribuídas cores específicas para chamar atenção da sociedade para os cuidados com a saúde.
Neste mês, surgiu o Dezembro Laranja, proposto pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) em 2013 como forma de alertar a população para os riscos da exposição excessiva à luz solar ou artificial. Estudos realizados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) indicam o registro de 175 mil novos casos de câncer da pele não melanoma no Brasil somente em 2016.
O câncer de pele está entre os quatro tipos de câncer que mais atingem o ser humano, o que reforça ainda mais a necessidade da prevenção. Diferente de outras patologias, o câncer de pele não apresenta sintomas e, sim, sinais. O aparecimento de lesões em áreas expostas pode ser um indício do surgimento da doença.
Há três tipos da doença. A mais comum é o câncer de pele do tipo vaso celular, que corresponde a 90% dos casos. Os outros 10% são compostos pelos pino celular e o melanoma maligno, o mais raro e o mais perigoso, que são sinais escuros que passam a crescer, a mudar de cor e a sangrar, que são indicativos de câncer de pele do tipo melanoma maligno.
As pessoas mais propensas a desenvolver esse tipo de câncer são as de pele, olhos e cabelo mais claros e aqueles que já possuem um histórico familiar positivo à doença. Entretanto, todas as pessoas, independente da cor, estão suscetíveis a ter a doença. Na maioria das vezes, o câncer de pele tende a surgir em pessoas acima dos 45 anos de idade devido ao efeito acumulativo do sol.
O câncer de pele representa 25% dos diagnósticos de câncer no Brasil, isso significa que entre quatro casos confirmados um é de câncer de pele. Mas o que a maioria das pessoas não sabe é que a doença pode ser evitada apenas com a mudança de hábitos.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia destaca alguns cuidados que podem prevenir o câncer de pele devido à exposição ao sol ou à luz artificial intensa. São eles: utilizar chapéus; óculos de sol; camisas com mangas longas; passar protetor solar diariamente, mesmo em dias frios e nublados; evitar o sol no horário das 10 às 16 horas; reaplicar o filtro solar a cada três horas em dias comuns e a cada uma hora em caso de sudorese excessiva ou em praias e piscinas; utilizar proteção nos lábios; aplicar primeiro o filtro solar, depois a maquiagem; crianças de até seis meses não devem usar filtro solar; crianças entre seis meses e dois anos, o ideal é escolher um protetor solar composto por filtros físicos, pois é mais seguro para esta faixa etária; acima de dois anos, o protetor solar indicado ao público infantil leva em consideração as características da pele da criança e procurar um dermatologista regularmente.
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