O diretor de trânsito da Secretaria de Mobilidade Urbana de Cuiabá, Michel Diniz de Paula, é o entrevistado dessa semana do jornal Notícia Max. Ele fala sobre as polêmicas faixas exclusivas para ônibus, que vêm gerando reclamações por parte dos motoristas, que vêem uma piora no trânsito, principalmente na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, a conhecida Avenida do CPA, onde, dizem, o engarrafamento aumentou após a implantação da faixa.
Diniz diz ainda que há previsão para instalação de novos radares na Capital, pois há ainda pontos nevrálgicos que necessitam de um maior controle do trânsito, porém, não adianta quais seriam esse locais.
Ele esclarece ainda sobre os trabalhos dos agentes de trânsito, os chamados “amarelinhos”, principalmente nos horários chamados de pico, onde muitos reclamam da falta desses agentes no controle de trânsito.
Notícia Max - As faixas exclusivas para ônibus estão gerando ainda reclamações por parte dos motoristas. Falta maior conscientização?
Michel Diniz de Paula - Estamos identificando uma evolução, através do videomonitoramento é possível visualizar diariamente a diminuição das infrações que eram recorrentes em alguns trechos específicos.
Notícia Max - E a faixa que será implantada na Avenida Fernando Correa, tem previsão para entrar em funcionamento?
Michel Diniz de Paula - Previsão é de que até o inicio de 2018 já esteja implementada a faixa exclusiva da Av. Fernando Correa da Costa. Na Avenida, o corredor compreenderá um trecho de três quilômetros, entre a Praça dos Motoristas (em frente ao Colégio Master) e o viaduto da UFMT
Notícia Max – Há uma reclamação quanto a dificuldade para acessar a faixa central, para quem sai de um estacionamento, pois a faixa de ônibus fica no lado direito da pista. A Semob estuda alguma forma de resolver esse problema?
Michel Diniz de Paula - O condutor deve sair de um lote lindeiro normalmente, indicar a conversão com sinalização (seta a esquerda) e quando possível acessar as outras faixas.
Notícia Max – Na Avenida do CPA, onde há a suspensão das multas por trafegar na faixa exclusiva, essa suspensão vale apenas para o videomonitoramento, ou os agentes de trânsito também estão impedidos de aplicar esse tipo de multa?
Michel Diniz de Paula - É válido para o videomonitoramento e para os agentes em campo, lembrando que os agentes não deixam de fazer o auto, porém no setor de processamento o auto é destinado a campanha educativa, sem imposição de penalidade.
Notícia Max - O sistema semafórico de Cuiabá está “condenado”, nas palavras do próprio secretário Antenor Figueiredo. Há previsão para implantação de um novo sistema na Capital?
Michel Diniz de Paula - A previsão de renovação do parque semafórico de Cuiabá é para que até o inicio de 2018 estejam implantados. A intenção da secretaria é trazer equipamentos com tecnologia de ponta, os chamados semáforos inteligentes, que abrem onde o trânsito está mais tumultuado.
Notícia Max – Estamos vendo uma campanha para inibir o tráfego de caminhões na área central de Cuiabá. Por que essa ação não é realizada sempre, pois logo após a campanha, o trânsito de veículos pesados volta a atrapalhar o trânsito em Cuiabá.
Michel Diniz de Paula - O planejamento de intensificação na fiscalização de veículos pesados é para até o final do ano de 2017.
Notícia Max – Há previsão para implantação de novos radares e lombadas eletrônicas?
Michel Diniz de Paula - Sim, existem alguns pontos nevrálgicos que precisam de fiscalização eletrônica.
Notícia Max – E as reclamações quanto à atuação dos agentes de trânsito, que muitos dizem que apenas multam, mas nos chamados horários de pico, não são vistos nos pontos de maior tráfego de veículos, como na rotatória da Ponte Sérgio Motta?
Michel Diniz de Paula - Nem sempre em um ponto de grande conflito é necessário a interferência dos agentes, principalmente em rotatórias, local em que muitos se enganam que há necessidade de uma operação, rotatórias não funcionam como semáforos que param um fluxo e prioriza outro, contudo rotatórias possuem 4 aproximações de fluxo continuo e segue o principio da menor interferência e quando necessário se faz soluções viárias, enfim nos horários de pico os agentes estão envolvidos em acidentes de trânsito e atendimento de outras ocorrências.
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