O governador Mauro Mendes voltou a criticar a conduta dos países desenvolvidos que continuam aumentando a emissão de carbono na atmosfera, ressaltando que esses países têm intensificado a emissão de gases poluentes, o que contribui para o agravamento das mudanças climáticas no planeta, e mesmo assim continuam a "apontar o dedo" para o Brasil, inclusive com discurso de "desmatamento zero" - independentemente de ser legal ou ilegal.
“Os países desenvolvidos continuam poluindo e devastando o meio ambiente, mas acham que tem moral para ditar o que o Brasil e o Mato Grosso devem fazer, exigindo "desmatamento zero" por aqui, em troca de alguma esmola. Em Mato Grosso, temos 60% do território preservado, mesmo sendo a região que mais produz alimentos no país. Lugar nenhum do mundo tem isso. De preservação ambiental a gente entende e não vamos aceitar que aqueles que não fazem nada queiram meter o dedo na nossa cara”, ressaltou Mauro, em entrevista à Jovem Pan News na semana passada.
Para o governador, o Brasil não pode ser visto como vilão ambiental, tampouco ter que pagar a conta sozinho pela preservação do planeta, recebendo apenas "migalhas" até o momento.
"Esse mercado de crédito de carbono é igual perna de saci-pererê. Todo mundo fala, mas pouca coisa aconteceu. Eu não quero saber de esmola de país para vir meter o dedo na nossa cara e dizer o que nós temos que fazer. Nós temos que preservar sim, porque nós temos a consciência da importância da floresta amazônica, dos nossos biomas, e a importância disso para o clima. Não para receber migalhazinha de dinheiro que nem o Brasil e nem o meu estado está no tempo mais de viver de esmola de ninguém", afirmou.
Mauro ainda ressaltou que está com "baixa expectativa" para a Conferência Internacional do Clima (COP), que vai ser sediada em Belém (PA) neste ano.
"Eu não fui na última COP, de tanta frustração. Já fui em várias, mas é muita conversa fiada, muito país falando coisas que nunca fizeram. Desde a Rio 92 já foram feitas 29 COPs. Prometeram bilhões, e não colocaram nada", criticou.
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