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CIDADES Segunda-feira, 10 de Abril de 2017, 09:15 - A | A

Segunda-feira, 10 de Abril de 2017, 09h:15 - A | A

OPA/MT

ONG necessita de ajuda para cuidar de cães e gatos abandonados em Cuiabá

Da Redação

 

A Organização de Proteção Animal de Mato Grosso (OPA/MT) foi criada em 2012 por Michelle Scopel, que fazia um trabalho independente de acolhimento e cuidados com animais abandonados, e após uma união com um grupo de pessoas que compartilhavam o mesmo amor pelos animais, resolveram criar a ONG.

Porém, hoje a OPA vem passando por sérias dificuldades. Inicialmente o trabalho começou em um espaço cedido por uma empresária, porém, a mesma precisou do imóvel e hoje a ONG está sem sede própria, sendo que 55 animais estão sendo atendidos na residência de Michele, e os outros estão em lares temporários.

“Perdemos a sede no mês de agosto do ano passado, a pessoa que nos cedeu o espaço precisou e pediu o imóvel de volta, e não tínhamos nenhum outro local para estar construindo os canis, e inclusive esses animais ficaram com essa pessoa, e tem cerca de 100 animais que ainda se encontram lá e não tenho para onde levar”, diz Michelle.

Na ONG, os animais são tratados e disponibilizados para adoção. “É muito triste, são animais indefesos que estão em situação de risco e precisam de uma ajudinha para ter uma segunda chance”, explica Michelle.Por conta dessas dificuldades, o acolhimento também agora se dá apenas em casos extremos, e outra alternativa encontrada pela ONG para auxiliar os animais é no caso da pessoa pedir ajuda, mas ceder um lar provisório. “Mas estar pegando mesmo os animais, não estamos podendo”.

Os custos, diz a presidente da OPA, são altos, e a continuidade dos trabalhos depende da colaboração das pessoas que compartilham o amor pelos animais. Também são realizadas atividades para arrecadar fundos, como bazar e rifas.

“É bem carinho para manter os animais, gastamos cerca de R$ 6 mil para manter os trabalhos. Gasto do meu próprio bolso e também conto com a ajuda das pessoas que gostam dos animais. Fazemos campanhas, rifas, bazar, tudo para arrecadar fundos”, frisa Michelle.

opa

 

Ela diz que são gastos altos com ração, remédios, e isso sem contar com as clínicas veterinárias. “Infelizmente não temos parceria com nenhuma empresa, e ainda temos custos com alguns funcionários, que cuidam da limpeza”.

Um dos casos que ficaram mais notórios na ONG foi o caso do cão "Bolinha", que foi resgatado de um restaurante na beira da estrada em Tangará da Serra com sobrepeso, e até mesmo foi destaque no programa da Fátima Bernardes, na Rede Globo.

Conforme ainda Michelle, uma das dificuldades enfrentadas pela OPA é o baixo índice de adoção. Segundo ela, as pessoas, assim como no caso de gente, que prefere bebês recém-nascidos, dão preferência por animais filhotes. Os cães na fase adulta permanecem no local, impossibilitando a Organização de receber novos animais.

E para quem quiser colaborar com o trabalho da OPA/MT, Michelle diz que o interessado pode entrar no Facebook da OPA/MT, ou ligar diretamente para ela, no telefone (65) 99934-9151. “Precisamos principalmente da doação de rações de cães, de gatos, areia para gatos, que gasta muito, material de limpeza, lençol, toalha usada, e até mesmo roupas, sapatos e bijuterias, que utilizamos para a venda no bazar”.

 

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