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CIDADES Sexta-feira, 07 de Outubro de 2016, 10:39 - A | A

Sexta-feira, 07 de Outubro de 2016, 10h:39 - A | A

EM CUIABÁ

Vacina contra dengue deve começar a ser testada nesta sexta

G1-MT

vacina

Reprodução

Nesta sexta-feira (7) a primeira vacina contra a dengue deve começar a ser testada em 1,2 mil voluntários em Cuiabá. A cidade é a segunda da região Centro-Oeste a fazer os estudos clínicos. A vacina é desenvolvida pelo Instituto Butantan, unidade da Secretaria de Saúde de São Paulo, em parceria com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês). As doses são produzidas com vírus vivos, mas geneticamente enfraquecidos.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), deve acompanhar os testes na capital mato-grossense.

Os voluntários que vão participar do estudo tem entre 2 e 59 anos de idade. Em Cuiabá, os ensaios clínicos serão conduzidos pelo Hospital Universitário Júlio Müller, sob a responsabilidade do médico pesquisador Cor Jesus Fontes. A vacinação dos participantes do estudo será no Centro de Avaliação e Pesquisa da Vacina contra a Dengue.

Esta é a terceira e última etapa de testes antes da vacina ser submetida à aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Caso seja aprovada, poderá ser produzida e disponibilizada para a rede pública de todo o país.

Testes da vacina já estão em andamento em sete capitais - Manaus (AM), Boa Vista (RR) e Porto Velho (RO), Fortaleza (CE), Aracaju (SE), Porto Alegre (RS) e Campo Grande (MS) - e em três unidades em São Paulo, sendo eles o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto e a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

 

Os testes deverão envolver 17 mil voluntários em 13 cidades em todas as regiões brasileiras. Podem participar do estudo pessoas saudáveis, que já tiveram dengue ou não, e que se enquadrem em três faixas etárias: 2 a 6 anos, 7 a 17 anos e 18 a 59 anos.

 

A vacina do Butantan é desenvolvida em parceria com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês), é produzida com vírus vivos, mas geneticamente atenuados, isto é, enfraquecidos.

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