Cuiabá, 19 de Setembro de 2025
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ECONOMIA Sexta-feira, 19 de Setembro de 2025, 14:01 - A | A

Sexta-feira, 19 de Setembro de 2025, 14h:01 - A | A

puxada pelo tomate

Cesta básica em Cuiabá sobe 1% na terceira semana de setembro

A alta é atribuída à desaceleração da safra de inverno, que reduz a quantidade colhida e a oferta no mercado. No comparativo anual, o alimento está 21,87% mais caro

Da redação

Após registrar o menor valor do ano na semana passada, o custo da cesta básica em Cuiabá voltou a subir. De acordo com levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio-MT (IPF-MT), na terceira semana de setembro o preço médio alcançou R$ 792,65, o que representa um aumento de 1,01% em relação à semana anterior, quando estava em R$ 784,74.

Mesmo permanecendo abaixo da faixa de R$ 800, o valor atual está 6,40% acima do registrado no mesmo período de 2024, quando a cesta custava, em média, R$ 744,94.

Entre os produtos pesquisados, o tomate foi o principal responsável pela elevação, apresentando variação de 13,57%, com preço médio de R$ 6,22/kg. A alta é atribuída à desaceleração da safra de inverno, que reduz a quantidade colhida e a oferta no mercado. No comparativo anual, o alimento está 21,87% mais caro.

Por outro lado, o arroz e a batata ajudaram a amenizar a alta. O cereal registrou redução de 6,05%, chegando a R$ 5,40/kg — 23,44% mais barato que no mesmo período do ano passado. A queda reflete a safra recorde do produto, que aumentou a disponibilidade no mercado.

A batata também apresentou retração de 2,23%, com preço médio de R$ 3,41/kg. No comparativo anual, a queda é expressiva: 54,40% menor que em 2024, quando custava R$ 7,48/kg.

Segundo o IPF-MT, a oscilação dos preços reflete fatores climáticos e produtivos que afetam cada item de forma distinta, o que reforça a volatilidade da cesta básica.

“Enquanto a alta do tomate reflete a desaceleração das colheitas provocada pelo clima, a queda no preço do arroz decorre da safra recorde, revelando a disparidade entre os fatores que afetam a oferta”, aponta a análise.

Apesar de oscilações semanais, o IPF-MT projeta que o custo da cesta básica siga em alta no acumulado do ano, reforçando o peso da inflação de alimentos no orçamento das famílias cuiabanas.

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