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ECONOMIA Quinta-feira, 21 de Dezembro de 2017, 11:22 - A | A

Quinta-feira, 21 de Dezembro de 2017, 11h:22 - A | A

PESQUISA

Intenção de Consumo dos cuiabanos tem retração em dezembro

Assessoria Fecomércio

 

Apesar da queda registrada na pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de -1,4% sobre o mês de novembro, o índice chegou a 81,9 pontos no em dezembro, atingindo o segundo melhor resultado de 2017, atrás somente do mês passado, quando chegou a 83,1 pontos. Se comparado com dezembro do ano passado, a pesquisa é 3,1% superior, quando, na época, atingia 79,4 pontos. Os dados são da pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada nesta quinta-feira (21/12), pela Fecomércio-MT.

Se comparar a renda familiar, para as famílias que recebem abaixo de 10 salários mínimos (s.m.), houve queda de 2% de novembro para dezembro e de 0,9% na comparação com dezembro de 2016. Já para as famílias que recebem acima de 10 salários, a variação foi positiva de novembro para dezembro (2%) e sobre o mesmo período do ano passado (38,4%).

Para o presidente da Fecomércio-MT, Hermes Martins da Cunha, a melhora gradual neste ano das condições econômicas impulsionou a recuperação da intenção de consumo das famílias na capital. “O período de final de ano já é uma alavanca natural para o aumento do consumo das famílias. A melhora da economia durante o ano também contribuiu para o aumento do índice. Mesmo assim, é preciso que ela volte a ficar acima da zona de insatisfação”, afirmou Hermes ao relatar que a pesquisa tem variação de zero a 200 pontos, onde o índice 100 demarca a fronteira entre a avaliação de insatisfação e de satisfação do consumidor.

No último mês do ano, o único componente da pesquisa que apresentou variação positiva no mês foi para o Emprego Atual, com 123,7 pontos (0,3%). Essa foi a terceira melhora seguida do componente. Quando questionado como se sentia com o emprego atual, comparando-se com o mesmo período do ano passado, 37,3% afirmaram estar mais seguro, 13,6% afirmaram ficar menos seguro, 26,9% explicaram estar igual ao ano passado e 16,95 disse estar desempregado.

Todos os outros componentes tiveram resultados negativos no mês, são eles: Perspectiva Profissional (-2%), Renda Atual (-0,2%), Compra a Prazo (-1,6%), Nível de Consumo Atual (-0,4%), Perspectiva de Consumo (-6,6%) e Momento para Duráveis (-1,3%).

Apesar da redução no último mês do ano da pesquisa e de seus componentes em Cuiabá, a CNC explica que a trajetória de recuperação da economia nacional tende a melhorar ainda mais, com expectativa de alta de 3,7% nas vendas ao fim deste ano.

 

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