Em maio, o mercado de trabalho formal em Mato Grosso reduziu 10,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Cuiabá seguiu essa tendência de queda, mas em um patamar mais alto (-12,8%). Os dois indicadores destoam tanto da média regional quanto brasileira, já que os empregos formais avançaram 9% no Centro-Oeste e 7% no Brasil no quinto mês de 2025, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).
De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá), Júnior Macagnam, aspectos conjunturais, como uma alta taxa de juros e um mercado instável, somados à falta de uma política pública clara de atração de investimentos privados ajudam a explicar esse desempenho local.
“No estado e na capital, a prestação de serviços e a construção civil são os setores que estão movimentando o mercado de trabalho formal. Mas, quando olhamos com mais atenção para Cuiabá, vemos que tanto o comércio como a indústria – dois setores que contratam muito – estão com desempenho negativo. Isso nos coloca em alerta”, observou Macagnam.
Apesar da queda de empregos formais em Cuiabá, a capital ainda é o município que mais contribui para o mercado de trabalho no estado. Do saldo estadual de 3.013 postos, Cuiabá participou com 419 empregos de saldo (19,2% do total).
Na construção cuiabana, o saldo foi de 231 vagas, e, na agropecuária da capital, de 3. Comércio e indústria cuiabanos tiveram resultados negativos (-58 e -16, respectivamente).
Já em Mato Grosso, somente a agropecuária teve saldo negativo (-573 vagas). A construção registrou 1.484 postos de saldo, seguida pelo setor de serviços (801), pela indústria (705) e pelo comércio (596).
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